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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Fui ao Porto passear e assustei-me com a quantidade de gente na rua, nas lojas, nos cafés, nas esplanadas. Assustei-me com a fauna que circula agora, com as funcionárias das lojas, maquilhadas, mas feias e mal encaradas, que falam das vidas pessoais à frente dos clientes.
Fui ao Porto, percorri a baixa de cima a baixo, entrei várias vezes na fnac, várias vezes peguei em livros para trazer, de todas as vezes pousei-os, pensando que o dinheiro deles dava para comprar packs de leite e sacos de cenouras e que se comprasse os livros não ia ter dinheiro para lanchar, vi uns edredons giros para a minha sobrinha que aí vem, mas andar sem multibanco tem as suas desvantagens.
Sentei-me no único café decente que me pareceu mais vazio e lanchei. O M. chegou, comeu um bocadinho da minha torrada e fomos embora.
Vim para casa com uma sensação de vazio enorme. Parece que sair e não gastar dinheiro não é normal. Andámos este tempo todo a viver acima das nossas possibilidades e agora olha...
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