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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Ontem, apareceu-me aqui uma vizinha. Queria ajuda para ajudar o puto dela a fazer uns exercícios de matemática (4ª classe ano).
Odeio matemática, fico a zero quando vejo números, o meu cérebro bloqueia, deixo de ver. Não estou a exagerar.
No entanto, para não ficar mal ao pé da vizinha mais cusca que existe, recolhi os caquinhos dos miolos e tentei perceber aquela merda.
Era uma coisa com frações, que davam números inteiros e decimais (até aí ainda chego) e havia referências a números naturais (agora há nºs que são naturais e artificiais?).
Depois de muito puxar pela cabeça, lá chegámos as duas a uma conclusão sobre os resultados, embora a operação para chegar aos mesmos tenha ficado assim um pouco no ar.
Eu só dizia "eu não sei nada de matemática!" ao que ela contrapunha "mas és professora!"
A senhora foi-se embora repetindo o mantra e eu fiquei repetindo "sou professora de línguas, pôrra!"
Moral da história: se és professora, não interessa a disciplina que lecionas. És professora e está tudo dito.
Pensar na quantidade de gente pequenina que pensa desta maneira deixa-me doente. Por isso, aparecem "explicadores" do 1º ano ao secundário de todas as disciplinas, como se fosse possível tal serviço prestado com o mínimo de qualidade.
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