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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Saiu-nos na rifa uma filha com genes de caracol.
O que não faz nas aulas, porque é lenta, traz para casa.
O problema não são os conceitos que estão a sistematizar, que ela tem bem sistematizados na cabeça desde os três anos de idade (esquerda, direita, em cima, em baixo, dentro, fora, cores e formas).
O problema é a escrita.
Imaginem-se a copiar pela primeira vez carateres chineses com o professor de chinês à perna. Isto é a Mr. a escrever coisas como o nome completo, a data e, hoje, a palavra "um", em letras à mão, maiúsculas e minúsculas.
Várias coisas me vêm à cabeça: ainda bem que o nome dela não tem seis apelidos como o da mãe; por que carga de água têm eles de saber fazer aquelas letras que depois vão deixar de fazer em nome da velocidade; por que razões não aprendem a escrever com letras à máquina, desde que reconheçam todos os formatos em que uma letra pode aparecer?
Mais coisas: ainda bem que não a inscrevi nas atividades extra curriculares, porque pressinto que vai ser isto o ano inteiro: a rapariga traz os tpcs e os trabalhos que não fez em aula para fazer em casa.
Tem demorado, em média, duas horas e meia a fazer tudo. Ora, saindo da escola às 16h, descontando um bocadinho para esparecer, a miúda está agarrada ao que para já é "chinês" até às 19h.
E mais não escrevo que isto já vai grande.
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