Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
A gr. está no ponto culminante da aprendizagem da fala. Aos quase vinte meses repete a maior parte das palavras que lhe pedimos, desde que não sejam, claro, palavras como otorrinolaringologista ou helicobactéria.
Assim, à lista de palavras que diz acrescentamos:
-sapatilha (caramba, agora que passámos a calçar botas é que a gaja atina com o nome do calçado, até aqui tudo o que fosse para calçar era simplesmente pé)!)
-avô e avó
-sopa (não sei se já tinha esta)
-chuva
-lixo
-sujo
-cocó
menina (a propósito desta convém não deixar passar que há pérolas como:" chão menina"; "óó menina"; "sopa menina"; "bábua (água) menina" e outras quando quer alguma coisa.)
-xuô (flor)
-boa (quando faz alguma coisa digna de ser registado, por exemplo hoje subiu as escadas sozinha agarrada à parede e no final auto-congratulou-se com um "boa!"
A mr. está na fase do palavrão. Atualmente somos brindados com palavras como peido, cocó e xixi, ditas até à exaustão e a propósito de tudo e mais alguma coisa.
Todas as manhãs há birra para vestir porque não quer ir para a escola e todas as tardes há birra porque não quer ir para casa.
E eu ando tão sem paciência!
Dizem que o desemprego é bom porque há mais disponibilidade para a família e para a casa, eu ando sem disponibilidade emocional para tudo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.