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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
A Mr. cresceu, cresce um bocado todos os dias.
Hoje, depois de informar que queria ir à casa de banho (pela terceira vez num espaço de meia hora), a caminho da dita (casa de banho) vira-se para o pai e diz: não me chames nomes.
OI?!! - resposta do pai. Que nomes é que havia de te chamar?
Mijona!
Comigo, sentou-se no alguidar da roupa para estender e eu disse-lhe: - Mr., sai daí se não molhas o cu cu.
Ela, muito concentrada no que estava a fazer (desmontar o comando da TV), responde - rabo. É rabo, não é cu cu.
(para a Mr. rabo sempre foi cu cu desde que ela sabe falar).
Gostei, se não fossem os 6 meses de inverno, era capaz de lá viver.
E pronto.
Como tenho medo de voar e acho que o senhor lá de cima tem um fino sentido de humor irónico, despeço-me já, não vá alguma coisa acontecer. Estou de partida para a Dinamarca. Volto na segunda-feira.
Big, boa viagem para ti.
fui fazer uma vigilância. Descobri mais uma forma de reduzirmos nas despesas e cumprir as metas do FMI: acabar com os exames nacionais.
A quantidade de dinheiro que aquilo deve implicar...
Vejamos: folhas de prova, enunciados com cerca de 15 páginas, folhas para rascunhos, folhas com a distribuição de alunos na sala, canetas azul e vermelha para preencher pauta, marcadores para registar no quadro hora de início e fim, tesoura, envelope de plástico com enunciados, polícia para entregar aquilo tudo, pequeno livreto com instruções para os vigilantes e etc.
Só em papel, vai uma floresta inteira.
E agora, vou ali adormecer a Mr.
Hoje, olhava para a Mr., miudita, esguia, para os seus olhitos pretos, traçados de chinoca (não sei onde os foi buscar) e dei por mim a pensar: como é que esta gaja irá ser daqui a uns anos?
A gaja está grande, melhor dizendo, cresceu tanto e tão depressa (tendo em conta o ratito que era quando nasceu) que todos os dias, nalgum momento, penso: esta tipa que anda para aqui aos pinotes e que não se cala é minha filha!
Caraças!
às vezes fazemos filmes com as coisas e com o que receamos que possa vir a acontecer quando formos grandes e depois.... as coisas acontecem de forma tão natural que nem damos conta. Coisas como casar... engravidar.... parir... dar de mamar.... enfim, creio que são exemplos suficientes.
O problema é que me esqueci onde queria chegar com este post....
Passo noites a fio a elaborar o meu relatório de autoavaliação.
Agora a questão é o 1º item: o autodiagnóstico.
Mas que raio é um autodiagnóstico!??
1. | MEDICINA determinação e conhecimento de uma doença pelo estudo dos seus sintomas e pela análise dos vários exames efetuados |
2. | MEDICINA conjunto de elementos que permite determinar a existência de uma doença |
3. | conhecimento de alguma coisa através de certos sinais |
(escola) diz-se do teste que serve para determinar o grau de conhecimento dos alunos;
diagnóstico pré-natal estudo efetuado durante a gravidez com objetivo de dete(c)tar anomalias genéticas ou outras no feto
|
Por causa dos boxers novos que o gajo comprou vou ter de inventar uma nova categoria de roupa para lavar, para além das já existentes roupa clara, roupa escura e roupa colorida
Por essa blogosfera fora abundam posts sobre as diferenças após a gravidez. A mais recente é o aumento do tamanho dos pés e diminuição do tamanho das mamas.
Quanto aos pés não tenho nada a dizer, já no que às mamas diz respeito.....
No entanto, a diferença que mais me afecta e preocupa é o quão burrra parece que fiquei depois de ter dado à luz.
Vejamos: adorava ler, despachava cerca de um livro por semana.
Via filmes, quanto mais elaborados e existencialistas, quanto mais desafiadores da inteligência melhor.
Adorava discussões sobre a vida, sobre literatura, cinema, sabia montes de coisas, os lançamentos de álbuns, os projectos musicais mais estranhos e alternativos, eu sei lá.... estava sempre em cima do acontecimento!
Agora: não consigo ler um livro até ao fim, primeiro que a história me agarre passam-se meses (ando com the pilllars of the earth na carteira há cerca de um mês), uso e abuso do direito de leitor de começar e não acabar um livro.
Não consigo ver um filme até ao fim, adormeço ou acho-os a todos uma seca.
Os últimos lançamentos musicais de que estou a para é do avô cantigas e dou por mim a dançar shakira e quejandos!
Discussões culturais evito-as, por várias razões. Ou já não tenho paciência para elas, ou desconheço o que a motiva ou pura e simplesmente perco o fio à meada porque não sou capaz de me lembrar dos argumentos que já foram usados ou mesmo de elaborar argumentos inteligentes.
E mais não digo para não me afundar de vez.
Vou ali ver a telenovela da tvi e já venho.
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