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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Estamos de férias. Estou cansada. As gajas não param quietas, o gajo ainda não me deu uma folga, critica tudo o que faço e deixo de fazer, durmo mal e acordo cedo... estou cansada.
Poer aqui, a quantidade de gente cresceu e a praia está cheia de gente como no algarve, com a desvantagem de não ter água quente para ir a banhos. É claro que para a Mr. está sempre boa. A Gr. enche-se de areia a tal ponto de ter dentro dos ouvidos um areal inteiro e eu nem chego a tirar a roupa que visto. Tirar os olhos da gaja um segundo é perdê-la de vista. Acho que já disse, mas repito: estou cansada!
Preciso de sossego.
Preciso de silêncio.
Preciso de calma.
Preciso de estar comigo sozinha.
Preciso de estar com amigos sem ter de correr atrás de uma miuda prestes a aterrar de cabeça.
Preciso de tomar café e ler o jornal sem ter de levar miudas ao wc.
Preciso de fazer refeições sem ter de me levantar mil e setecentas e cinquenta e sete vezes para fazer qualquer coisa.
Preciso de estar sentada.
Preciso de boa educação.
Preciso de descobrir se quero que Ele ainda faça parte da minha vida.
Preciso de me perdoar.
Aos 17 meses, a Gr. fala bebês correctamente, come tudo muito bem, é uma trepadora nata que já tem marcas de quedas daquelas que ficam para a vida toda, é bem disposta, muito carinhosa, demasiado pegada à mãe (diferente da Mr.).
Já diz:
pachiá (passear)
Peixe
Já tá (já está)
adeus
olá
veti (vestir)
gatchinho ou bichinho
baba (água)
mãe
pai
Maia
papa
ontem, dia 4 de agosto, na viagem de Belmonte para o norte, começou a cantar o atirei o pau ao gato. Descobrimos porque acerta mais ou menos nas notas e no final diz: au prolongadamente.
Desatámos a rir e começámos todos a cantar.
A Mr. tem ciumes mas controla-os bem, felizmente.
Já noto os tão falados atritos entre mãe e filha. Se for o pai a pedir, a gaja faz tudo sem birras, se sou eu há discussão e amuos, castigos e o diabo a sete. O gajo diz que sou eu que não sei lidar com ela, mas creio que não é apenas isso, há ali uma vontade de contrariar, de desafiar....
Está a passar pela fase da princesite aguda: só quer vestidos e sapatos amaricados, as princesas não usam calças e não calçam sapatilhas. Estou tramada, eu que sou o menos princesa possível e que abomino "vaidosices" em crianças (colares, brincos, pulseiras, unhas pintadas e merdas do género).
Brevemente partimos para a praia e prevejo dias de um cansaço de morte. Aguardemos.
nesta altura do ano.... para não variar....
vejo a minha vida a andar para trás!
Pela positiva: depois destas férias, vou precisar de férias!
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