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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
O blogger dá-me a hipótese de tornar os posts que eu assim desejar privados. Ando em privatizações. O que leram não desapareceu, nem comentários associados. Agora só eu os posso ver. Continuam cá.
Tem sido aborrecido, para dizer no mínimo e não entrar em autocomiseração, estar tantas horas sozinha. A gr. já diz bastantes coisas e às vezes dá-me uns abracinhos sem eu pedir, assim nas pernas, que é onde ela chega, mas não é propriamente pessoa com quem dê para conversar.
Depois, fazer todos os dias as mesmas coisas, pela mesma ordem ou não, mas as mesmas coisas.
Estar presa em casa ou sair apenas para ir a locais onde possa levar um furacão de 20 meses.
Saber que não vou receber chavelho de dinheiro no fim do mês, apesar de ter descontado couro e cabelo para a SS desde 2002.
Agora a revisão da matéria dada:
- nada de doenças,
(estou a pensar.......)
Ok, não consigo mais.
o meu é o sr. Luís, que trabalha na SS da minha freguesia. Informou-me que paguei a mais e que provavelmente vai dar para abater o que lhes devo do mês de setembro. É que por só ter cessado atividade a 5 desse mês tenho de pagar o mês todo: toma, incha 186 euros!
É o meu pai natal porque revela empatia pelos problemas das pessoas e faz o que está ao seu alcance para ajudar, em vez de se limitar a encolher os ombros e chamar o seguinte.
Percebi também porque é que em Leiria o contacto com as senhoras da mesma instituição é feito com um vidro pelo meio. É que apetece ir-lhes às trombas.
Foi com esta barbaridade que a escola da Mr. nos brindou na festinha de natal.
Claro que está em crise! Se as pessoas não têm dinheiro para pôr comida na mesa, se se esfalfam a trabalhar 12, 13, 14 horas por dia e chegam a casa cansadas e não há nem tempo nem paciência para mimos porque há uma centena de coisas para fazer e ainda por cima é preciso gastar mais dinheiro que o habitual nas prendas que o pai natal vai dar (então porque é que não é ele que as paga?), claro que o amor também entra em recessão, também se amingua!
Se as pessoas olham para quem está ao lado como uma ameaça, principalmente se for estrangeiro (cabrões vêm cá roubar o nossos empregos!), para os políticos como uns fodilhões (cabrões que só querem encher os bolsos), sim, o amor está em crise.
Se ouço mais alguém falar em crise vou-lhe à cara (para não dizer aos cornos, que é feio)
Espírito natalício, onde andas? Dá um salto bem grande cá a casa.
Vamos começar por lhe chamar “a coisa” e começamos já por dizer que não sabemos se “a coisa” ainda existe.
Encontram-se unicamente à mesa, falam de assuntos circunstanciais ou questões a resolver no imediato. Depois cada um segue a sua vida e os seus afazeres, que raramente se cruzam.
Não têm interesses parecidos nem com pontos de contacto.
E vivem assim.
não sabemos se, como nós, põem em questão a existência da "coisa".
A todos os que aqui chegaram pelo título, na esperança de ganhar alguma coisa, levem lá com o meu !
Tenho um pingarelho em casa que volta e meia vem para o pé do computador e começa a cantar: "pom pom, shop de ti, pom pom pom, shop de ti."
A flash mob do miguel, que era tão gira, à quinquagésima visualização começa a enjoar.
Sempre que se fala em pai natal, cá em casa, asseguramos a miúda mais velha que o ser não existe, é fruto da nossa fantasia. A rapariga lá vai concordando umas vezes, discordando outras. Quando, aos fins de semana, se encharca em canal panda em casas dos avós, é frequente ouvi-la dizer que quer que o pai natal lhe traga isto ou aquilo. Eu rebato sempre com "sabes que o pai natal não existe, não sabes?"
Nunca percebi essa de fazer creer aos meninos que sim. Nunca percebi e faz-me espécie, como dizia alguém, que os pais se esforcem por oferecer coisas giras e caras aos putos, que se enfiem em centros comerciais (chopings) a abarrotar de gente, deixem de comprar coisas que queriam para si, deixem de fazer coisas que apeteciam, em nome da felicidade das pequenas criaturas e, no final, quem fica com os louros é um velho gordo, com colesterol!
Cá por casa, não.
Não faço grande questão de oferecer presentes caros e grandes e não faço questão que lhos ofereçam.
Só não quero chegar ao extremo da minha rica mãezinha, que só oferecia coisas úteis e necessárias. Assim, em piquena, fui brindada com tesouras (aquelas que se dobravam todas, alguém se lembra?), collants e meias e um extraordinário guarda-chuva, daqueles que encolhiam, dos primeiros a aparecer. As voltas que eu dei à volta daquele embrulho, tentando perceber o que raio era aquilo e pensando que de certeza que a minha mãe não me ia oferecer um chouriço!
Andava entusiasmada com isto das comparências quinzenais....
Lá me vestia eu toda pipi, deixava a gr. em casa, com o pai, e ia....
Estava já convencida de que era essa agora a minha atividade central e já me imaginava a responder à pergunta "então, o que é que a sra. faz?" com um pedante "faço comparências quinzenais.", assim de nariz empinado, com um ar importante, à laia de embaixadora da boa vontade da ONU, e agora.... já nem isso posso responder.
Exmos Srs. da Segurança Social,
venho por este meio comunicar-vos que estou desejosa de que uma montanha de lava incandescente vos assente bem os penteados e retire os escalpes após o que sejam bem perfurados com um berbequim ostentando uma broca de diâmetro 10.
Grata pela v. atenção,
subscrevo-me com consideração.
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