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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Ai que me apetecia tanto estar a beber uma imperial na Ribeira!
ou a comer um gelado na esplanada do Octávio, no Brejão!
Ou a ler a Única num sítio qualquer onde as miúdas pudessem andar a correr sem eu ter de andar atrás delas.
Acho que isto hoje faz uma ano. Parabéns para mim e para vocês.
Eu não denuncio
tu não denuncias
eles não denunciam
nós não denunciamos
E assim se vive!
Como diz o Sérgio Godinho, "cá se vai andando, com a cabeça entre as orelhas" (fiui fiu fiu fiu)
E eu podia dizer tanta coisa sobre uma certa reunião que tivemos ontem com a entidade empregadora, mas fico-me por isto.
Só hoje dei conta de que este blog deve ter sido abençoado pela virgem, porque foi criado a 13 de maio.
Dia da mãe: 3 vernizes das unhas (prenda vinda do pai);
2 sacos pintados e escrevinhados pelas filhas (vindos da escola).
Dor de mãe: a Gr. ainda chora, pelo menos às segundas feiras, quando a deixo na escola; costumo ir dar um beijinho à Mr. ao refeitório, depois de deixar a Gr. na sala dela. Agora, a Mr. chora se me atraso um bocadinho. Ou seja, deixo duas miúdas a chorar e venho para acasa almoçar.
Dor de mulher trabalhadora e blogadora que precisa de ter computador: computador morreu, não dá sinal. (estou a escrever no do M.)
Deixo de estar interneticamente contactável e não posso ir à Caixa Direta, ver se me pagaram, de 5 em 5 minutos!
Dor de mulher dona de casa: casa limpa de alto a baixo na sexta feira, casa a necessitar de limpeza outra vez, hoje, segunda. O que me vale é que esta é uma dor com a qual passo bem!
Dor de mulher que está em luta pelos seus direitos de trabalhadora: em trinta e tal colegas que não recebem, eu e a coordenadora somos as únicas disponíveis e dispostas a ter uma reunião com a empresa não pagadora e o sindicato.
Agora, vou descascar maçãs para as minhas crias e acabar o jantar.
E beber uma Benediktiner, (obrigada, pai) que dizem que tem o mesmo efeito que uma aspirina.
Tenho este sítio há quase um ano, frequento a blogosfera há cerca de quatro, esperem, deixa lá recomeçar.
Frequento a blogosfera há cerca de quatro anos e tenho este sítio há quase um.
Há blogs que espreito todos os dias: o da cocó, o da Pipoca e os que a Cocó vai introduzindo na sua lista, como Quase adultos, Paracuca, o Pedagogia do terror e outros. Também gosto de ler a Maçã de Eva e vou muitas vezes ao blog da Formiguita bipolar e ao da Margarida. Já não falo dos que sigo como a Trocatintas e a Bolacha Maria, o Curtas metragens e a M. dos desabafos relutantes.
Há cerca de uma semana descobri o da minha alma gémea: panados e arroz de tomate. Tirando o facto de ter três crias, viver em Lisboa e ser uns quatro anos mais velha, escreve o que eu poderia ter escrito também. Vários são os posts onde me apetece comentar perguntando se acaso esteve cá em casa.
Tudo isto para dizer agora que apesar de frequentar uma vintena de blogs, tirando aqueles que primeiro aqui cairam e os que deram essa abertura sem sombra de dúvidas, sou muito relutante no que toca a deixar comentários e quando o faço nunca faço referência aqui a este estaminé.
E no entanto, estou sempre à espera de ter comentários no meu.
Isto deve ter um nome.
Descobri que na vida sou como na estrada: só consigo perceber o percurso à medida que o vou fazendo. Por isso, não me peçam indicações para chegar a algum lugar. Só serei capaz de as dar se entrar no carro convosco. E isso, nos tempos que correm, é arriscado.
Estou lixada ou encontrei a justificação para a minha aparente incapacidade de fazer planos e delinear objetivos?
E agora vou arrumar novamente as gavetas que a Gr. despejou.
Preparo-me, preparo as miúdas, preparo e dou as refeições à mais miúda, dou banhos às duas, faço as nossas refeições, com sopa incluída e menu variado, e arrumo a cozinha e lavo o chão e limpo e arrumo a casa e volto a arrumar e depois outra vez.
Lavo, estendo, apanho, dobro e arrumo a roupa toda de quatro pessoas, duas máquinas por dia.
Vou às compras para a casa e arrumo as compras.
Por onde passo, a toda a hora, tenho de arrumar brinquedos, papeis e roupa que estão fora do sítio.
Dou aulas e vou buscar as miúdas. Brinco com as miúdas e, às vezes, tento fazer a sopa e jantar e dar banho ao mesmo tempo.
Porque é que acham que devia fazer mais coisas?
Ele:
"Faz-me confusão como não consegues organizar o teu tempo de outra forma!"
"Achas que consegues arranjar tempo de ir comprar cebola para plantar?"
Comprei trezentos e tal pés de cebola.
Está a plantá-los desde as 10.30.
São 13.30.
Já disse que odeio cebola?
vou à manifestação, em Leiria. Se houver notícias da chegada da polícia de intervenção não foi por minha causa.
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