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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Enquanto mãe faz almoço, filha mais velha vem à cozinha indagar sobre a ementa.
"Mãe, o que é o almoço?"
"Feijoada de pota." Responde a mãe.
Durante a refeição, filha mais velha diz:
"mãe, sabes o que eu gosto mais? é da puta e do feijão."
São duas afinadas.
Uma canta a "chaga" dos Ornatos, a outra somebody that I used to know, de Gotye, que na versão miúda de dois anos soa a "simáiiiii dat ai iustunô, simáiiii..."
E partimo-nos a rir.
Gr. - "mãe, quero comer carochinha."
mãe - "ah? queres o quê?"
carochinha: tostinha
Neste momento, a Gr. anda pela casa, com os boxers do pai vestidos e grita: quem manda aqui? quem manda aqui?
Há cinco anos estava "amarrada" a uma cama desde as seis da manhã, para dar à luz, de cesariana com anestesia geral, a Mr., que nasceu às 23.11.
Foram muitas horas e fiquei sem saber o que é ter um filho, de acordo com as bocas do mundo, porque não o pari. Os médicos pariram-na por mim.
Teve de ser reanimada e só a vi no dia seguinte.
Há cinco anos a ser mãe.
Não me mostrem, nos vossos blogs, a pôrra das fotografias da pôrra das vossa férias. Se vejo mais fotos fofinhas dos vossos rebentos nas areias douradas ou em mares cor de turquesa rebento. Também não quero saber que iguarias ou petiscos populares, tipo salada de polvo ou merdas dessas, andam a comer.
Devia ser obrigatória a seguinte fórmula: o grau de dor de traseiro devia ser equivalente ao grau de endurecimento/tonificação do mesmo.
Isto tudo para dizer que ontem fiz Belmonte - Vale da Amoreira de bicicleta (cerca de 20 kms) e a única coisa que me dói é o rabo.
Sei que o que vou dizer é muito mau, mas vou dizer na mesma (escrever): nove anos depois, a feira medieval de Belmonte continua tão mal enjorcada e tão má como no primeiro ano.
Quem é que nunca foi capaz de distinguir os avecs (também conhecidos por emigrantes franceses) no meio das outras pessoas? Os calções de marca até aos joelhos, as t-shirts da selecção, os ténis com a meia branca...
Este ano parece que fizeram pesquisa de mercado na zona da Ribeira, no Porto, e se deixaram encantar pelo estilo guna: calção a cair pelo rabo abaixo e boné no cucuruto da cabeça. Os modos da malta da Ribeira também os parecem ter cativado: circular em matilha e levar tudo à frente, com muito palavrão e má-educação à mistura, mas em francês, porque avec que se preze não sabe falar a língua portuguesa.
When is it safe to tell you I fed you out of date fishsticks? On purpose? (I'm kidding......... not)
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