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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Após um corte de cabelo radical, amansado pela escova do cabeleireiro, vim para casa desconfiada. Afinal, o gajo gostou.
Ontem à noite, lavei o cabelo a medo. Quando acordei e me vi no espelho ele, o cabelo, estava como eu queria: pontas para vários lados, no que eu vi um ar selvagem e indomado, tal como me vejo a mim mesma (ahahahaha).
O gajo chega a casa, olha para mim, olha muito para o cabelo, faz assim um ar estranho e a medo pergunta: já te viste ao espelho? o teu cabelo está horrível!
Começo o ano com um assassinato ou não?
Fui ao Porto passear e assustei-me com a quantidade de gente na rua, nas lojas, nos cafés, nas esplanadas. Assustei-me com a fauna que circula agora, com as funcionárias das lojas, maquilhadas, mas feias e mal encaradas, que falam das vidas pessoais à frente dos clientes.
Fui ao Porto, percorri a baixa de cima a baixo, entrei várias vezes na fnac, várias vezes peguei em livros para trazer, de todas as vezes pousei-os, pensando que o dinheiro deles dava para comprar packs de leite e sacos de cenouras e que se comprasse os livros não ia ter dinheiro para lanchar, vi uns edredons giros para a minha sobrinha que aí vem, mas andar sem multibanco tem as suas desvantagens.
Sentei-me no único café decente que me pareceu mais vazio e lanchei. O M. chegou, comeu um bocadinho da minha torrada e fomos embora.
Vim para casa com uma sensação de vazio enorme. Parece que sair e não gastar dinheiro não é normal. Andámos este tempo todo a viver acima das nossas possibilidades e agora olha...
Primeiro, cocózinho atrás de cocózinho; depois, febre; depois um dia a atirar-se para o chão e a chorar, uma ida ao hospital, onde se portou muito bem, não chorou e nos fez passar por pais paranóicos, mais do que somos na realidade.
Noites mal dormidas, ainda mais.
Falta de apetite.
Estas as férias da Gr. e as nossas!
E ainda não comi a minha rabanada!
Ao pequeno-almoço, com a Gr.
Gr. - Este mel é das abelhas.
Mãe - Sim, das abelhas do tio Pinto.
Gr. - E da tia Delfina também.. A tia Delfina está cá em casa?
Parece que o Majestic, no Porto, faz 91 anos. De acordo com o seu gerente, é um, passo a citar, fenónemo!
Eu também acho!
Dizem que lá as rabanadas são muito boas (bouas), mas como não posso pagar por uma rabanada o que pagaria por uma refeição completa noutro sítio, vou ficar sem saber.
sou eu, quando a deixo ver televisão ou ir brincar com a vizinha da frente.
Nos outros momentos, sou uma megera!
e para dançar muito neste dia feio com' á merda!
Para memória futura:
fraldas, cá em casa, só à noite.
Há uma semana que a Gr. se passeia pela casa e pela rua com o rabo livre e os acidentes acontecem, mas não são muitos.
Pronto, mais uma fase que passa.
E agora vou tomar um café.
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