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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
O cabelo que me cai é equivalente às vezes que penso no que fazer da minha vida profissional.
Aguardo uma epifania antes de ficar careca.
alguém me explique o que fez a Judite de Sousa, plize.
Obrigada.
Viemos, eu e o M., à Batalha, porque o M. tem trabalho este fds.
Estou sozinha em casa, mas sinto-me como num hotel.
Supostamente há uma infestação de pulgas e estou farta de me coçar.
Falta uma semana para as férias do M. acabarem.
Continuo em modo desempregada.
A Mr. vai para a escola. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAGGGGGGGGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHHHRRRRRRRRRRRR.
Saímos da autoestrada em Baltar e, em direção à casa onde vivi vinte e tal anos, e não me sinto a chegar a casa.
Percorremos o IC2 até chegarmos à Batalha, em direção à casa onde vivo agora, e não me sinto a chegar a casa.
Estou sozinha nas duas salas e não me sinto em casa.
Saio sozinha à rua, em ambos os sítios, e o que devia acontecer: encontrar pessoas conhecidas e conversar, poder marcar algo para daqui a minutos, não acontece.
A casa é onde está o coração. Sozinha nas salas não tenho o coração em lado nenhum.
Em casa do norte, sem net. Posts em regime de racionamento.
Já passámos uma semana na Bordeira. Foi bom, embora pouco.
Agora, estas duas semanas ficamos por aqui.
És o meu kilo e setecentos de gente a fazer seis anos e a entrar para a escola de aprender a ler.
És o meu kilo e setecentos de gente a abraçar-me as pernas enquanto pede para ver um filme, jogar no aifone do pai ou ir brincar com a beatriz.
És o meu kilo e setecentos de gente a argumentar sem fim.
És o meu kilo e setecentos de gente a abraçar pelo pescoço a tua irmã.
És o meu kilo e setecentos de gente a correr pela praia e a gritar "este é o melhor dia de sempre".
És o meu kilo e setecentos de gente a mostrar-me os desenhos feitos na escola, os desenhos onde estamos sempre rodeadas de flores e a dizer-me "aqui sou eu e aqui és tu a passearmos".
Quero que nos vejas sempre assim, a passear pela vida, no meio de flores de todas as cores, meu kilo e setecentos de gente, minha maria, que hoje fazes seis anos.
Sem querer, dou por mim a cantar isto, de cada vez que me vejo a inserir códigos de agrupamentos e escolas que nunca serão minhas.
Rio, rio pr'á não chorar...
Já sabíamos que a Gr. poderia ser uma miúda difícil, mas daí até levarmos com o "difícil" em cima todos os dias vai uma grande distância.
A miúda bate em toda a gente, esperneia, grita... sempre que é contrariada. Estamos numa de tentiva e erro constante e ainda não acertámos na melhor resposta.
Já levou palmadas valentes, seguidas de conversa séria, seguida de pedidos de desculpa e abraços, já houve afastamentos e isolamentos por curtos períodos de tempo, seguidos de mais conversa e pedidos de desculpas e abraços, já houve um total ignorar das atitudes...
O que é certo é que a rapariga mantém a incapacidade para gerir a frustração e revela-a sempre da mesma maneira: porrada em quem estiver por perto.
A Mr. quer brincar às winx, eu quero brincar às wonx. Ela quer que eu seja a stela, eu quero ser a stila. Não há concertação possível.
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