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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Blogue que é blogue de jeito, vem para a Sapo. Vem aí o Pais de Quatro. C'a bom!
A Mr. acabou os trabalhos que trouxe para fazer em casa (já nem lhes chamo tpc) às 19.30.
Hoje trouxe o que devia ter feito na sexta, amanhã trará o que devia ter feito hoje e vai ser sempre assim, porque há-de estar sempre uns passos atrás dos outros.
Vou esquecer a ideia de brincar com ela ao inglês para colmatar a falta dele nas atividades extra curriculares.
Estou um bocado apreensiva.
Outubro, és um filho da puta (e ainda nem chegaste).
Saiu-nos na rifa uma filha com genes de caracol.
O que não faz nas aulas, porque é lenta, traz para casa.
O problema não são os conceitos que estão a sistematizar, que ela tem bem sistematizados na cabeça desde os três anos de idade (esquerda, direita, em cima, em baixo, dentro, fora, cores e formas).
O problema é a escrita.
Imaginem-se a copiar pela primeira vez carateres chineses com o professor de chinês à perna. Isto é a Mr. a escrever coisas como o nome completo, a data e, hoje, a palavra "um", em letras à mão, maiúsculas e minúsculas.
Várias coisas me vêm à cabeça: ainda bem que o nome dela não tem seis apelidos como o da mãe; por que carga de água têm eles de saber fazer aquelas letras que depois vão deixar de fazer em nome da velocidade; por que razões não aprendem a escrever com letras à máquina, desde que reconheçam todos os formatos em que uma letra pode aparecer?
Mais coisas: ainda bem que não a inscrevi nas atividades extra curriculares, porque pressinto que vai ser isto o ano inteiro: a rapariga traz os tpcs e os trabalhos que não fez em aula para fazer em casa.
Tem demorado, em média, duas horas e meia a fazer tudo. Ora, saindo da escola às 16h, descontando um bocadinho para esparecer, a miúda está agarrada ao que para já é "chinês" até às 19h.
E mais não escrevo que isto já vai grande.
Acabaram-se as fraldas nesta casa!
Acabaram-se os bebés!
Ontem, apareceu-me aqui uma vizinha. Queria ajuda para ajudar o puto dela a fazer uns exercícios de matemática (4ª classe ano).
Odeio matemática, fico a zero quando vejo números, o meu cérebro bloqueia, deixo de ver. Não estou a exagerar.
No entanto, para não ficar mal ao pé da vizinha mais cusca que existe, recolhi os caquinhos dos miolos e tentei perceber aquela merda.
Era uma coisa com frações, que davam números inteiros e decimais (até aí ainda chego) e havia referências a números naturais (agora há nºs que são naturais e artificiais?).
Depois de muito puxar pela cabeça, lá chegámos as duas a uma conclusão sobre os resultados, embora a operação para chegar aos mesmos tenha ficado assim um pouco no ar.
Eu só dizia "eu não sei nada de matemática!" ao que ela contrapunha "mas és professora!"
A senhora foi-se embora repetindo o mantra e eu fiquei repetindo "sou professora de línguas, pôrra!"
Moral da história: se és professora, não interessa a disciplina que lecionas. És professora e está tudo dito.
Pensar na quantidade de gente pequenina que pensa desta maneira deixa-me doente. Por isso, aparecem "explicadores" do 1º ano ao secundário de todas as disciplinas, como se fosse possível tal serviço prestado com o mínimo de qualidade.
Piolhos! Há pediculose na escola. Estou tão contente!
O dia 20 de setembro de 2013 não foi apenas o dia em que o pai fez 36 anos. Foi também o dia em que o sopro que a Gr. tem no coração foi declarado inocente.
Esta notícia foi para nós um alívio. Era deveres preocupante saber que a nossa filha tinha um sopro "culpado" no coração.
Quem diria que a entrada na escola primária dava tanto pano para mangas?
Lembrem-me para não cuspir para o ar, que é coisa que às vezes dou por mim a fazer, quando já sei, por experiência, que me vai cair na testa. Shlop!
Ando com o coração nas mãos todos os dias, caraças!
Quando chego para a ir buscar, eles ainda não sairam e ouço cá fora, porque as janelas estão abertas, a professora a berrar. E o que a senhora berra, pá!
E a vontade que tenho de a ir buscar e iniciar um processo de homeschooling, que só eu é que posso berrar com a minha filha, pá!
E perceber tão bem, sem sombra de dúvida, que uma coisa é a Gabriela professora e a outra, tão diferente, tão diferente, é a Gabriela mãe. E não gostar. Por saber que a professora lá está a cumprir o papel dela, tal como eu cumpriria o meu, mas podia berrar mais baixinho, pá!
Mr. doente, com febre e dores de garganta.
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