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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Contava fazer umas selfies malucas, à entrada da estação de televisão, contava dar umas beijocas ao Goucha e à Cristina, mas ficou tudo pelas intenções.
A noite, no Vila Galé Ópera (em Alcantâra) foi mal dormida, o pequeno-almoço engolido. Pouco antes das 10 chegámos a Queluz e eu tremia como varas verdes, muito mais do que antes das entradas em cena, em dias de estreia. De acordo com o Marco disfarcei bem. "Ensaiámos" os argumentos que o M. tinha preparado pela milionésima vez e lá fomos nós.
Foi uma manhã diferente.
As pessoas na TVI são simpáticas. O "debate" foi mais ou menos aquilo que tínhamos previsto, tendo em conta a presença do Dr. Quintino (tirem as vossas conclusões, obviamente não quero ser politicamente incorreta), o Marco mandou os seus bitaites com uma calma de se lhe tirar o chapéu e, visualmente falando, não ficou mal à frente das câmaras.
Estou muito orgulhosa do meu esposo.
As miúdas ficaram com a sogra e não deram pela nossa falta, de tal forma que estou aqui com vontade de as mandar na camioneta da carreira, de malas feitas, passar as férias todas no norte.
Estou também, claro, completamente ressabiada por não lhe fazer falta nenhuma.
Na semana passada, a direção da escola do M. enviou um mail a todos, solicitando voluntários para dar a sua opinião sobre a proposta da Confap (confederação de associação de pais) de manter as escolas abertas até julho. O M. disse que não se importaria de dar a sua opinião, pensando que alguém iria lá à escola recolher testemunhos. Na quinta-feira recebe um mail a dizer que sim senhor, tem de estar nos estúdios da TVI às 10h.
Caiu-lhe tudo, mas não deu parte de fraco.
O gajo de barba e oculos na tvi e o M. E giro, nao e?
Mas ainda nao vi nem o Goucha nem a Cristina. Estou a ficar preocupada.
O luto de elias continua em pausa e à conta do livro que li nesta pausa (Julie and Julia) tenho cozinhado bastante.
Esta semana fiz a pita à Gabriela com o molho tzatziki, inventei um empadão frio, uma sobremesa de ricota e iogurte grego e hoje já fiz massa de piza, que está neste momento a levedar, e doce de abrunhos.
Nos entretantos, meti um recurso hierárquico, obrigo a Mr. a fazer coisas para além da merda da televisão e aborreço-me (fico mesmo lixada é a expressão correta) de morte com a sua preguiça, falta de concentração e de brio.
Tenho de me convencer de que ela não acha piada aos livros Uma aventura e que provavelmente vai odiar Os cinco.
Na opinião dela, o livro que está a ler, uma aventura no Porto, "é um bocado seca, só tem diálogos". Qual é o problema com os diálogos? Será por serem frente a frente e não via novas tecnologias?
A massa da piza chama por mim!
Suspeito que também o M. fará uso das entradas deste blogue.... à semelhança deste ancião.
Os verões que trago marcados na pele são os verões de pele pegajosa ao final do dia, de tardes e noites quentes, passadas na varanda, de madrugadas mal dormidas.
Estes dias de temperaturas pouco ou nada acima dos vinte graus, estes entardeceres frios, que não convidam à varanda, não me convêm, detesto-os.
Verão é verão, calor abrasador, corpos suados, pele à mostra.
quero-te para mim
quero-te aberta e positiva
quero-te clara e vibrante
quero-te a ver o sol esteja ou não esteja sol quero-te a acordar bem quero-te branca de momentos bons existentes ou potenciais
quero-te, Gabriela.
Quero-te Gabriela.
Autch! Título chunga!
Peço desculpa às pessoas de bem que aqui chegarem, o nome que lhe demos à mesa, ontem à noite, enquanto jantávamos, foi bem pior.
É um facto que ando desesperada com as refeições. Desesperada é exagero, mas é motivo de preocupação o diversificar as refeições e decidir o que fazer.
Ontem, não foi exeção. O básico de M. só foi capaz de sugerir bolonhesa, que nos últimos tempos não me sai bem e não me sabe bem.
Andava com vontade de fazer molho tzatziki e de comer pita (aquele pão redondo e achatado).
A intenção era usar carne de frango, mais saudável e rápida de cozinhar, mas o pingo doce aqui da zona é uma porcaria e nunca têm nada do que eu quero quando eu quero. Não havia bifes de frango nem pão pita.
Nada disso me deteve: comprei carne de porco aos cubinhos e pão tipo chapata, bem fininho, que, por acaso, nesse dia se tinham lembrado de fazer.
Eis o que elaborei na minha cozinha campestre:
temperei a carne com sal, pimenta, alho e cominhos.
Fiz o molho tzatziki: duas colheres de sopa de iogurte grego natural, meio pepino ralado e espremido, sal, três folhas de hortelã e coentros.
Fritei a carne num fiozinho de azeite.
Abri os pães.
Chamei para a mesa, que a Mr. ajudou a pôr.
Enfiei pedacinhos de carne e molho tzatziki para dentro do pão e comi. O M. não gosta de pepino, para ele fiz um molho alternativo com maionese e alho.
Acompanhou o único vinho que havia em casa, um Fiúza, tinto.
Foi uma pita que tinha nada de pita, mas que se comeu muito bem.
1 pacote de gelatina em pó
250ml de água a ferver
100ml de gin
Misturar a gelatina em pó na água a ferver e mexer bem para que fique bem dissolvida (a gelatina).
Juntar os 10ml de gin e mexer.
Deixar arrefecer um bocadinho e verter em copos de shot.
Bom proveito.
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