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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
O que é que estou a fazer? a comer.
Se ontem fui correr, hoje estou a comer. Bem vistas as coisas, não é assim tão diferente uma coisa da outra.Um sonzinho apenas separa o correr do comer.
E agora vou parar de comer e vou fazer outras coisas.
Descontrai, descontrai.
Alguém me traga um gin tónico, se faz favor.
Miúda, eu disse-te aquelas cenas todas, mas ver o tempo a passar e tu agarrada ao mesmo parágrafo, enquanto gemes, choras, urras, atiras coisas para o chão, dizia eu, ver-te agarrada ao mesmo parágrafo, desde as quatro da tarde às sete dá cabo de mim.
Troquei as minhas filhas pela tábua de passar a ferro e respetivo.
Parece ter havido um ligeiro retrocesso nesta casa, graças a umas camisas que o marco ganhou de presente no seu último aniversário. Se o homem não tinha problemas nenhuns em andar com as camisas por passar e se eu tinha problemas em passá-las por que razão haviam de ser passadas? Entretanto, o homem tem-se vindo a queixar de que se sente um maltrapilho, enquanto agita as camisas ligeiramente amassadas.
Estando eu em casa, em modo desempregada a tempo inteiro, seria muito mau não fazer o jeitinho ao senhor e passar-lhe as camisas, coisa que estive a fazer em vez de estar com as minhas filhas antes de adormecerem.
Isto escrito assim soa muito mal. Preferi fazer uma coisa que destesto a estar com as miúdas?
Não é bem assim: eu preciso que as miúdas aprendam a dormir sozinhas. Já é tempo disso. A mais velha tem oito e a mais nova cinco e ainda sentem necessidade da presença da mãe ou do pai (especialmente da mãe) para dormirem.
Esta noite, usando a desculpa de que tinha de passar as camisas do pai, deixei-as.
A mr. achou estranho que eu tivesse que passar três de uma vez, porque não só uma? porque o pai precisa de mais do que uma. sim? sim, porque suja-se muito. suja? ui! suja! sim? sim, é uma camisa de manhã e outra depois de almoço. sim? sim, eu já venho.
Passados uns segundos, discutiam, um bocadinho depois, a gr. apareceu na sala. Ficou muito alarmada com o vapor que saía do ferro, fenómeno nunca presenciado (já disse que raramente passo roupa?).
Eventualmente, antes de acabar o serviço (arre, camisas do demo), adormeceram, a mr. na sua cama, a outra na minha (sem eu dar conta).
Estou aqui com uma dúvida a dar-me cabo do juízo: não sei se devo sentar-me em frente de um copo de cerveja e um prato de amendoins salgados,
ou se devo ir correr.
Nesta casa há quatro canais. O aparelho da TDT é partilhado pelo condomínio. É uma valente bosta, que vai não volta avaria. É frequente um dos canais ficar sem som, outro perder o sinal e muitas vezes o som estar desfasado.
Com grande pena minha, hoje só se consegue ver o "pugrama" dos putos gordos. Não sei se tenho mais pena de mim, se deles.
eu fui dar uma volta com a Rosa.
O M. é um tipo excecional, não só levou ele as miúdas ao chato do concerto como ainda se absteve de falar sobre as MILFs que viu.
E devia haver muitas, porque o raio do chato do concerto esgotou.
fica muito bom,
ou uma bela merda.
Para já, o cheiro é bom.
Sai um rizoto (escrito assim à portuguesa, porque o que vai sair daqui nem eu sei) de merguez.
Vou fazer assim:
salteio meia cebola em muito pouco azeite (a merguez já tem gordura que chegue);
junto as salsichas partidas e envolvo na cebola, deixo-a libertar o que há para libertar;
acrescento uma chávena de arroz carolino (devia ser arborio ou outro para fazer risotto) e misturo;
segue-se um pouco de vinho branco;
vou juntando água fervida (uma porção, deixa evaporar, nova porção, sempre assim, até o arroz estar cozido al dente).
Dispenso os queijos e as natas que certas pessoas misturam nos risottos.
Irá para a mesa, as pessoas da casa demorarão a chegar, o arroz ficará empapado e eu ficarei fodidaborrecida.
Acompanha uma garrafa de tinto Montes Claros, em promoção no lidl.
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