Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Os pormenores, os mais pequenos pormenores: nos brinquedos, nos desenhos, na comida...a Gr. é fascinada por pormenores.
Quando se lembra de um brinquedo, é sempre de algo minúsculo, que pode estar em muitos sítios diferentes, debaixo de móveis ou dentro de carteiras e malas, em cantos escondidos, mas temos de encontrar o brinquedo naquele momento, naquela hora, porque ela precisa dele, com lágrimas nos olhos, sofrida, de quem morre se não tiver aquela merdinha que nem sabemos o que é. E não é fácil desconstruir aquele desejo, aquela urgência. Os "nãos" não valem de nada, os "daqui a pouco procuramos" ou os "ele vai aparecer" também não.
A "tara" mais recente é "mas eu queria brinquedos novos".
No sótão estão dois sacos de brinquedos que recolhi, eram aqueles com os quais elas já não brincavam. Nas últimas semanas, seguindo a regra de trocar o que está cá pelo que está la, têm ido ao sótão umas três vezes por dia. E eis que muitos já estão de regresso.
Cansados de ouvir a Gr. repetir a ladainha dos brinquedos novos, ameaçámos (que pedagogicamente incorretos, pá) que não ia ter brinquedos nenhuns, nem no natal.
"Mas eu vou-me esquecer e vou pedir e não vou receber brinquedos." - choramingou. Nós lembramos-te, fazemos assim: "shhhhiuuuuu" quando coemçares a dizer que queres brinqquedos novos.
Hoje, a primeira coisa que disse assim que acordou foi: "não te esqueças de me lembrar que não posso pedir brinquedos novos."
Passei a noite a sonhar com gaspacho.
A Gr. vai para o 1º ciclo.
Há dias em que me apetece embrulhá-la num cobertor e deixá-la lá ficar.
Se possível, envolver-lhe o coração.
Não posso.
Não me tem apetecido ligar o computador.
Temos andado por aí a pastar. Ainda não estou de férias, mas não posso ir para lado nenhum.
As miúdas já tomaram muitos banhos de piscina, já fomos a Baltar e voltamos daqui a quinze dias, para um casamento.
Ontem, em trabalho para a revista de produtos Amanhecer, eu e o Marco fizemos a volta ao Porto, como turistas. Foi o dia todo a andar de um lado para o outro e ainda tivemos oportunidade de conhecer o trabalho da Susana, do Beija flor, uma marca que produz cadernos artesanais.
Na zona da biblioteca municipal, perto de Belas Artes, lembrei-me da rititi, andaria ela por ali? Lembrei-me das miúdas com quem tinha uma saída que acabou por não acontecer e da noite em que nos deixámos ficar pelo Madame Gertrude e da outra em que bebemos um copo no Duas de Letra.
Na casa e atelier da Susana lembrei-me da Lis.
Na busca por um sítio para almoçar só queria ter ali a Dadinha, que de certeza iria connosco a algum spot mais giro do que aquele a que fomos.
Não conseguimos descobrir a tasca de Santo António, (fechada de acordo com o facebook), mas na próxima ida ao Porto, as pataniscas não me fogem.
Comecei este texto ontem, às 17h e acabo-o hoje. Com as miúdas em casa podia contar o nº de vezes que chamam "mãe". Chegaria facilmente ao milhão.
ver o jogo enfardar até cair para o lado?
As minhas miúdas estão umas pedinchonas. No supermercado, se vão comigo, pedem tudo o que faz mal.
Ontem, a mais nova pediu sumos. Disse-lhe que comprávamos uns morangos e experimentávamos fazer um sumo de melancia e morango em casa. Ela concordou e acabou a pedinchice.
Fiz o sumo e até me dei ao trabalho de o coar para não levar com as grainhas do morango. Fiando-me de que seria semelhante ao néctar da compal, nem o provei. À hora do jantar, o sumo foi para a mesa.
"Não gosto", disse a mais nova.
"Sabe a secador" disse a mais velha, que será uma bela crítica gastronómica.
Eu provei. Não prestava. Se sabia a secador isso já não sei, que há anos que não bebo disso.
Amanhã é a esperada "festa de fim de ano com muita piscina (cof cof) e animação".
Ui! estou em pulgas.
Já comprámos coisas para o lanche: gomas e batatas fritas e sumos daqueles cheios de açucar e corantes. Tá feito.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.