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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Tenho sentido calor (agora, a titi eleva as mãos e foge assustada, porque se eu sinto calor, é o fim do mundo em cuecas!)
Deve ser de andar de sapatilhas. Acresce o facto de as janelas da escola serem muiiiitooo grandes. O sol bate o dia todo. E como não têm grades, não se podem abrir (não vá algum puto querer fazer pára-quedismo* sem pára-quedas*). As salas são uma sauninha jeitosa.
Não me queixo, por mim vivia num país tropical o ano inteiro. Tem todas as vantagens, este calor. A começar pela quantidade de roupa que não temos de vestir, logo de lavar, logo de arrumar.
** como eu detesto o acordo ortográfico, detesto, detesto, grafia estúpida!
Ela achava que a fada do dentes pagava antes de receber a mercadoria e já queria a moeda debaixo da almofada, só por ter o dente a abanar.
No fim da primeira semana de aulas, aquela avó foi falar com o M., na qualidade de encarregada de educação, levando consigo uns tomates e uns ovitos.
O M. aceitou, com muitos protestos e agradecimentos, envergonhado e sem saber bem que postura adotar. É que já não é comum, isto de pais e avós levarem aos professores bens comestíveis, pelo menos nas terras por onde tenho andado.
Nessa noite fizemos logo uma salada de tomate. Oh delícia de tomates. Acabaram-se num instante. Pedi ao M. que descobrisse onde ficava a "quinta" da senhora para ir lá comprar tomates. Gostamos de tomates, daqueles bem doces e sumarentos, que fazem molho no fim, onde podemos mergulhar uma fatia de pão. Os tomates da senhora, salvo seja, eram assim.
Passados uns dias, a senhora foi avistada e o M. comunicou-lhe a nossa vontade de lhe comprar alguns bens, que a "minha esposa ficou maluca com os seus tomates". A senhora, entusiasmadíssima, lá concordou, depois de muita discussão, em vender ao professor marco uns tomatitos e uns ovos. "eu antes preferia que o professor lá na escola pagasse um sumo ao meu rapaz." "eu pago-lhe os tomates e a senhora dá ao seu rapaz o dinheiro." "sr. professor deixe la eu dar os tomates." "assim não quero, se não me deixar pagar não quero" "está bem, está bem."
Ontem, chego a casa e em cima da mesa estava uma bacia de tomates, um balde de ovos e uma saco cheio de cebolas e a bacia dos tomates foi oferta da casa "para a sua senhora se lembrar de mim". E não é que me vou lembrar?
Por esta altura, no 1º ano, já a Mr. andava a desenhar as vogais e a escrever os números, por extenso e tudo.
Trazia imensos trabalhos e demorava séculos a terminar.
No quarto ano, está tudo igual. Mudou a matéria.
A Gr. traz pequenos exercícios para treino da lateralidade e outros conceitos e aprendeu o i. Despacha tudo num instante.
Sem fazer fazer julgamentos, porque não adivinho o futuro, mas sabendo que para Mr. a coisa não funcionou muito bem, espero que a experiência do 1º ciclo seja mais positiva para a mais nova do que está a ser para a mais velha.
A estrada que faço para uma das escolas parece uma pista de ski preta. Já me estou a imaginar no inverno.
Se houvesse fotografia, seria da Mr. enfiada na cama, tapada até aos olhos, numa ladainha em tom crescente tenho sono, tenho sono tenho sono e a Gr. agarrada ao pescoço dos pais noutra ladainha não quero ir para a escola não quero ir para a escola não quero ir para a escola...
Esta cena de inserir links de publicidade nos textos é uma valente porcaria.
Um pessoa cai à primeira, fica lixada da vida, mas ainda é estúpida o suficiente para fazer a mesma asneira uma terceira vez.
A D.Olga já não trabalha na escola da Mr, mas esta semana deu lá um saltinho para ver os seus meninos e a Mr, para quem trouxe da sua Ucrânia natal mais um saco de "cheetos" doces, meio kilo de almofadas de milho. Meio kilo!
As minhas filhas andam em lua de mel. Brincam horas sem se arrepelarem, trocam abraços e brinquedos, fazem um jogo de faz de conta recheado de aventuras. Trocam piadas e berlindes, de bicicleta e de bocadinhos de maçã ou tostas com manteiga.
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