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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
O relógio diz 22.11.
O meu corpo GRITA 23.11.
Estou rota e cansada e com a neura de domingo à noite.
fomos à Guarda.
Fiz bolinhos de batata doce e frutos secos para compensar a falta dos bolinhos que costumavam vir de todos os lados nesta altura do ano e não vieram porque já não há filhas no jardim da isabel.
Ligo para a Isabel e peço-lhe bolinhos. Ela diz que me dá bolinhos. Fico contente.
As miúdas perdem-se nos livros onde também eu me perdi horas e horas, como este, por exemplo.
Os bolinhos de batata doce, apesar de aldrabados (sou incapaz de seguir uma receita) ficaram bons.
Fico contente.
Ontem, entro pela primeira vez na secretaria de uma das escolas que "frequento". Peço um cartão.
Para quem, perguntam-me sem levantar a cabeça dos papéis. Para mim! respondo.
levantam a cabeça e olham-me inquisitivamente.
Sou professora. respondo.
de quê, perguntam-me.
de inglês.
das aecs?
Não. sou do 120, procuro manter a calma. No agrupamento não há inglês como aec, logo, a única hipótese é eu ser uma professora contratada como professora contratada. A secretaria devia sabê-lo. Faço de conta que não me incomoda. Afinal, no ínico do ano já uma professora titular me havia perguntado se eu tinha sido contratada pela câmara.
Incomoda-me o que já me devia ser indiferente. Afinal, sou, desde sempre, plâncton na cadeia alimentar do mundo aquático.
Saímos ligeiramente ao mesmo tempo, mas no percurso entre o arremedo de centro comercial e o carro acabámos por ficar lado a lado. Entrámos nos respetivos carros ao mesmo tempo e, ao mesmo tempo, fomos repetindo os mesmos gestos: pôr o cinto, chegar o banco para a frente, pôr a chave na ignição... não sei quem era, mas naqueles breves segundos partilhámos o mundo.
Depois, arrancámos e foi cada uma à sua vida. Eu virei à direita, ela virou à esquerda.
Quem está há muito tempo no mesmo sítio não sabe como é mudar de local, de pessoas, de espaços todos os anos.
Todos os anos estabelecemos rotinas diferentes, com pessoas diferentes.
Este ano, no grupo 120, estabeleço rotinas diferentes, em escolas diferentes, mas sozinha.
É bom, mas é mau. Almoço sozinha e tomo café sozinha na escola onde passo mais tempo e não canso de me espantar com a forma como o pessoal do 1º ciclo "vive".
aderi às máquinas de café em cápsula.
Uma das muitas vantagens de não ter televisão é aquela de irmos arrumar o resto da cozinha, depois de termos estado a trabalhar e não podermos ir para a cama logo, correndo o risco de passar a noite a ruminar no que fizemos e no que falta fazer.
Havendo televisão, colava-me ao sofá a ver porcaria.
Não havendo, acabei de arrumar a cozinha e fiz uma fornada de pão que tinha deixado a levedar.
Quando as vejo aborrecidas: vá, vão lá ver um bocadinho de televisão!
Um minuto depois de escrever o post anterior, despejei meia chávena de chá em cima deste computador. (olha, rima e tudo)
Ontem foi o jantar de gala (uuuiiiii) de aniversário do ginásio que frequento, num hotel xpto da vila.
Paguei o jantar e o direito a bar aberto (grande maluca), mas fui de boleia com a vizinha. Há que manter um certo nível, por isso, para mim, o bar foi pouco aberto
Juízo é o must-have desta estação.
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