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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Estou a fazer um jantar tão bom: carne assada lentamente. Está no forno desde as 4.30 e desfaz-se no garfo, já sai do osso. As batatas que estão no tabuleiro ao lado cheiram tão bem! Espero que a malta goste. Eu vou comer frango cozido.
Subiram ao palco em filinha indiana, primeiro os mais velhos e mais altos, depois os mais novos e mais baixos. A Mr. era das mais pequeninas, ficou logo na fila da frente.
Cantaram afinadinhos, alguns sorridentes, outros tensos e nervosos. Alguns nunca tiraram os olhos das pautas com as notas e letras das músicas, outros fizeram questão de olhar para os pais e avós e irmãos na plateia.
A Mr. cantou afinadinha e, pasme-se, consegui ouvir a sua voz no meio das outras.
Foram quatro músicas, a primeira "silent night" e consegui conter as lágrimas por me lembrar da tanga que me deram no ano passado, depois do espetáculo de hip hop.
Acabou depressa e foi bom.
(o prémio para título do ano)
Estou, para já, condenada a uma alimentação baseada em cozidos e grelhados sem gordura.
Na semana passada, comi muito peito de frango cozido (iac) ou grelhado.
Esta semana, andei mais pelo peixe. É preciso ter muita imaginação quando se está preso a um determinado tipo de dieta.
Hoje, ao jantar, enquanto o resto da malta se empanturrava de pizza, até comi bem.
Cozi no vapor uma posta de salmão e umas batatas aos gomos. Até aqui nada de novo. Fiz um molho com iogurte natural magro, alho picadinho e coentros. Barrei a posta de peixe com ele e salpiquei as batatas. Muito bom. Lembrei-me de ti, Mula. É uma cena que se faz em 10 minutos, sabe bem e não engorda.
A Mr. tem hoje a sua primeira "audição" de classe conjunto (eu nem sei muito bem o que tal significa). Anda pela casa, colocando a voz como lhe ensinaram, cantarolando, ensaiando escalas e é agradável ouvi-la. Já escolhemos a roupa que vai vestir (as indicações do orfeão são para levar vestido e calçado escuro) e logo à tardinha vamos ver como corre o espetáculo. Seguir-se-ao audições de trompete mais para meio do mês de dezembro. Nesta nem quero pensar.
TV series killed the reader.
Anda um adulto a esforçar-se por não recordar os seus tempos de adolescência, desde os primeiros sintomas até aos finais (quando achamos que já não dependemos a 100% da aprovação dos nossos pares, já não nos sentimos o centro do mundo nem a útima das vítimas) porque já assumimos que fomos tão estúpidos, parvos, inconsequentes como qualquer outro adolescente e portanto queremos esquecer a merda toda que fizemos ou que não fizemos e depois temos filhos.
Temos filhos e para os compreendermos nas suas atitudes, nos seus pensamentos, no que dizem ou calam, no que escrevem em cartas secretas que descobrimos deixadas ao deus dará pela casa, temos de voltar a lembrar tudo.
Já consigo espirrar, só não consigo assoar-me.
Tossir continua difícil, mas a sensação de que tenho uma bola de ténis metida na caixa toráxica está muito menor. Ainda falo aos bochechos e ainda me custa respirar fundo.
Da próxima vez que tiver de tirar uma parte do corpo tenho de me lembrar destas minudências.
Ahahahahahahahahahaahaaaha!!!!
Já sim. Diz que daqui a uma semana estou fina. Espero que sim.
Tirar a vesícula e já voltei.
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