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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
"Eu não pago greves de ninguém. Querem fazer greve, façam, mas não esperem que eu pague. Já fiz muitas greves e nunca ninguém me ajudou."
Já eu acredito que é uma questão de empatia ajudar os colegas que ciclicamente vão faltando às reuniões para manter a greve que poderá acabar com o congelamento da carreira.
"Os gajos enganaram-me e eu não dei conta. Comprei aquilo estragado. Então, pensei: ai é? Enganaram-me? Também não quero saber. Vou vender isto e quero lá saber se está estragado. Vendi aquilo, recuperei o dinheiro mas digo-lhe que Olx para mim nunca mais! "
Já eu acho que o sr. é um aldrabão tão grande como o outro primeiro que lhe vendeu um bem estragado. E dizê-lo assim à descarada, sem consciência de tal, só faz de si um aldrabão estúpido.
Ela disse em voz alta para todo o supermercado ouvir: sabes, mãe, o meu número da sorte é o 69.
E eu desatei a rir, feita parvinha.
E ela só perguntava: mas porque é que te estás a rir assim?!
Tenho a impressão de que a vida era um bocado mais divertida quando beber uns copos era coisa que me sabia bem.
Hoje, um dedo de uma qualquer bebida alcoólica é coisa para me deixar agoniada.
Se calhar, o problema está em mim e não na bebida bebida ou não bebida.
Se calhar, eu era uma pessoa mais divertida com uns copos em cima.
O que faz de mim uma pessoa a tender para o chato e aborrecido.
Pelo menos foi isso que senti no sábado à noite, na praça rodrigues lobo, cheia de gente bonita e divertida.
Parecia que só eu é que estava ali aborrecida ou pior, a aborrecer quem estava comigo.
Se calhar foi do cansaço de ter passado uma tarde a fazer conversa de circunstância com pessoas que não conhecia de lado nenhum.
Se calhar.
Deste não me safo se não recorrer a cábulas. Os nomes turcos são tramados. Não me lembro de precisar delas, nem para o cem anos de solidão.
Podemos sair da mesa?
Não senhor. Vão pôr a loiça na máquina.
Quanto custa?
O quê?
Quanto custa não ter de arrumar?
A escola acabou.
Chego à portaria e há duas miúdas em pranto, soluços arrancados do peito.
Olho lá para dentro e vejo uma gr., carregada com trabalhos feitos ao longo do ano, a vir lavada em lágrimas. Até o cabelo ela tem molhado.
É o último dia de aulas.
Eu chorava de alegria, saltava e dançava, feliz da vida pela liberdade que ia ter nos meses seguintes.
Estas miúdas choram de tristeza porque "só voltamos a ver-nos no próximo ano e vamos ficar sem ver a professorinha".
Oh minhas meninas, mais cinco minutos (de televisão) e acabou! Digo eu, enquanto me preparo para ver o terceiro video da bumba na fofinha no YouTube.
Bonito, não é?
Ontem, fomos a Coimbra.
Regressámos a casa com um dispositivo, que ainda vamos batizar, eu voto fifi, mas sou a única. Dispositivo este que permite a injeção de uma dose de hormona de crescimento no corpo da filha mais velha.
A filha mais velha foi uma valente: depois de ouvir as instruções de funcionamento da máquina, fifi, era perfeitamente capaz de se injetar, tal como a enfermeira ensinou, sem ais nem uis.
A máquina fifi veio para casa e agora está no frigorífico. Será um companheiro de alguns anos, não sabemos quantos, dependerá da forma como a filha mais velha reagir ao tratamento.
Quando a enfermeira comunicou que o caso da miúda tinha sido aceite para tratamento, os pais ficaram um bocado em choque (que disfarçaram muito bem), mas fizeram as perguntas todas que tinham de ser feitas e deram o seu consentimento informado.
A ideia não é que a miúda cresça mais uns centímetros, é que a sua estrutura física seja mais forte, juntamente com os seus ossos. Os estudos revelam que crianças com défice de hormona de crescimento (como é o caso dela) têm problemas de ossos e menos resistência física.
Vamos ver.
aaaaahhhhhh! como faço para ela não passar os dias agarrada aos écrans?
vou ali cortar os pulsos!
A pedido da Ana, aqui vai a ementa que servirá para esta semana.
Segunda – ervilhas com ovos escalfados e arroz branco
Bife de frango grelhado com saladas (alface, cenoura, pepino e rabanete)
Terça – lombos de pescada com molho de caril e arroz
Pernas de frango na actifry e esparguete salteada com alho e azeite
Quarta – salada russa (batatinhas, cenoura, ovo e atum)
Jardineira de novilho
Quinta – açorda de peixe
Esparguete a la bolognese
Sexta – legumes grelhados (courgete, cogumelos e beringela) com quinoa (momento vegetariano)
Arroz de frango malandrinho
Sábado – bacalhau/peixe à gomes de sá
Petiscos (queijo, azeitonas, pão, presunto) (e sopa)
Domingo – feijoada de legumes (momento vegetariano)
Tostas mistas (e sopa)
nota: há sopa a todas as refeições
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