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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Nasceu hoje de manhã, a Júlia, lá em Leiria e eu aqui em Paredes. Mal posso esperar para a estrafegar de mimos e ser a tia que a mãe dela, a Rita, tem sido para as minhas duas miúdas, embalando-a, dando colo e mimo, muito mimo, indo-a buscar à escola e tudo e tudo que a Rita tem sido.
Bem vinda, Júlia!
Espeeeeetacuuuulaaarrrr!
- faço uma tatuagem?
- precisas de ir ao psiquiatra?
* roubado ao paterfamilias
Ando para aqui, com os meus botões.
Reflito sobre o que sou ou não sou. Sobre o ato constante de auto anulação. E chego à conclusão de que se não me auto anulo, se levo avante aquilo que quero, se assumo os meus pensamentos sem medo, aquilo que sou é um bocado a tender para o bestial.
Eu quero entrar para o clube dos gatos.
Todos os anos é a mesma coisa: faço uma pilha com os manuais usados pelas miúdas e depois fico a olhar para ela.
O que lhes faço? Estão usados, usados, isto é, os exercícios estão feitos, os autocolantes colados, não há quase nada que possa ser feito neles.
A ideia de reutilização é muito gira, mas até que ponto funciona?
Dão-se manuais usados. Eu dou. Alguém quer?
Ontem andei na arrumação e destralhanço. Entre alguns sacos e saquinhos que vêm com manuais encontrei uma tiracolo jeitosinha que tenho há anos mas que já me tinha esquecido. Mandei-a para lavar juntamente com outras malinhas e lancheiras e o camandro.
Hoje de manhã lembrei-me de que não tinha verificado se havia papeis lá dentro.
Encontrei um bilhete da queima de 2005, provavelmente a minha última, já nem estudante era. Acho que fui ver Orishas e diverti-me à brava.
E nunca mais voltei a pôr lá os pés. Saudades? Zero!
Marido, amor lindo, olha,
no natal, se não tiveres ideias... olha tão lindas!
"A X está a fazer isto, aconteceu isto à Y e não sei quem está a dar uma volta ao mundo em 80 dias num barco a remos." Disse-me ela.
"A minha vida é uma seca." Digo-lhe eu.
Rebolar de olhos - "e fazes alguma coisa para que não seja?" pergunta-me logo a seguir.
Eu não sei. Se faço, se não faço.
O que pode uma dona de casa/ mãe/ desempregada a tempo parcial fazer para que a sua vida não seja uma seca?
Provavelmente não passa pelo que faz ou deixa de fazer, mas pela forma como encara o que faz ou deixa de fazer, não?
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