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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Às dez da manhã comecei a fazer a feijoada. Duas panelonas de feijoada. Assim se começa o dia da implantação da república e o dia do professor. Há de haver uma relação entre as três coisas, só não consigo encontrá-la agora. Será dos eflúvios do feijão?
Aí vou eu, garruchas abaixo, famalicao acima, até chegar a curvachia e o carro chia mesmo, que já estou atrasada.
O M., estendido ao sol, de corpo molhado e ofegante, sempre com os olhos postos nas miúdas que estavam dentro da piscina, só dizia que fins de semana assim deviam ser mandatórios. E suspirava.
Quando todos se fartaram de piscinar (parece incrível, mas chegou uma altura em que até elas estavam fartas) tomámos um duche e partimos à descoberta da mata do Bussaco, não! Buçaco! não! Bussaco!
A pé, aventurámo-nos por um caminho de terra batida que ia dar, de acordo com o M., ao palácio.
Olha, figos da índia, chamei a atenção. Dizem que são bons. Se eu disse mata, o gajo não disse esfola, mas foi todo afoito apanhar um.
Oh! Que caraças! Grande erro, grande, enorme. Mas antes de descobrir a cagada que fez, ainda deu a provar do fruto às miúdas. Para quem não sabe, como nós, grandes patêgos, aquilo tem picos que não se vêm mas que se espetam por tudo o que é sítio.
Ele ficou com as mãos todas furadas, a Gr. até nos lábios tinha picos e a Mr na cara. Fizemos os possíveis por nos livrar deles, o que não foi fácil, dado que não se viam.
O passeio ficou um bocado arruinado, mas como já eram sete da tarde e a partir dessa hora os carros podem entrar de graça, rumámos estrada acima até ao palácio. Já havia mais sombras do que outra coisa. O palácio é um sonho de princesas e eu roguei pragas a todos os possíveis hóspedes e imaginei que uma bomba dava cabo daquilo tudo (sim, sou uma besta).
Acho que metade do país foi ao Luso este fim de semana. A outra metade foi à benção dos capacetes em Fátima.
Foi a nossa primeira saída a quatro, só os quatro! Por incrível que pareça, nós andamos sempre aos magotes. Nunca tínhamos usufruído da compainha uns dos outros sem haver tias ou avós por perto.
Eu queria muito estar com ele e com elas, em família nuclear, num sítio relativemente perto de casa, a giboiar numa piscina. Uns meses antes fuçei o booking de uma ponta à outra e reservei o fim de semana.
Saímos da Batalha no sábado, por volta da hora de almoço, já com mantimentos para picnicar.
Por volta das três estávamos no Luso, no Alegre hotel, a boiar na piscina. Elas e ele, que eu dei umas braçadas e depois fui-me estender ao sol.
Foi uma tarde que cumpriu as expetativas.
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