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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
A próxima personagem que me calhou na nova peça é uma freira ganzada.
Necessito de vídeos nos quais me possa basear para construir o boneco, ou então, o envio gratuito de material que eu possa usar (também conhecido por canábis).
Muito agradecida.
As escolas e os pais não estão a levar a coisa a sério! Esta é uma praga que nos vai acompanhar nos próximos anos. O best seller cá do sitio é o texto sobre exterminar piolhos. Todos os dias. Prendam o cabelo às miúdas. Todos os dias.
Um dia depois do pai sair da escola onde esteve cerca de 15 anos alguém lhe disse que a escola "tal" estava à procura de um professor do grupo dele. Enviou email com CV e foi tratar daquelas coisas que quem fica desempregado trata.
Nesse mesmo dia, a escola "tal" ligou-lhe, impressionada com o currículo e desesperada por não conseguir arranjar professor. O pai foi à escola "tal" e queriam logo que ele ficasse, mas as condições não agradaram ao pai, que nunca se escusou na luta de melhores condições de trabalho (o meu comunista de bolso, que orgulho eu tenho nele!).
Regateou aquilo que achou que tinha de regatear e acabou por conseguir trabalho na escola "tal", praticamente três dias depois de ficar desempregado. Moral da história: o ensino está a ficar depenado e se és professor do privado começa agora a exigir melhores condições e menos exploração. Amen!
Eu não sei se a vida se resolve sozinha, mas, às vezes, os astros alinham-se e até parece que sim, que podemos estar descansados, que as coisas acabam por acontecer.
Seis horas de aulas e quatro kgs de mochila depois, fui buscar uma.
Oito horas de aulas e oito kgs de mochila depois, fui buscar a outra.
Este foi o primeiro dia. Delas.
Do pai também, numa nova relação profissional, com uma nova escola. Ainda está na fase de enamoramento. Saíu de casa antes das oito da manhã. Ainda não chegou a casa.
E eu? Eu começo amanhã.
Nos últimos dias de férias, o Marco andou em andas e bolandas. O telefone sempre no ouvido: sindicato, segurança social, ADSE, amigos e colegas... e...
por entre um misto de "o mundo caiu-me aos pés" e "isto pode ser bom" viu-se desempregado.
Foi assim que iniciámos setembro.
É assim a torre de manuais e cadernos da mais velha. Ainda faltam coisas.
As duas últimas semanas foram passadas de um lado para o outro, entre o norte e o interior centro.
De regresso da praia, parámos em casa, lavámos roupa, dormimos e abalámos novamente.
Uns dias no norte, quase uma semana no interior, em Belmonte.
Foram dias muito bons, passados a quatro. Creio que foi a primeira vez que estivemos só os quatro nestes anos todos, no que toca às férias grandes. Estamos sempre com pessoas, entre avós e primos e tios. Desta vez, não havia ninguém. As horas foram só nossas. Praias fluviais, piscina, lanches tardios, ir buscar fruta às árvores, legumes à terra. Regar...
Houve uma tarde, em que chegados da piscina da graça, fui diretamente aos tomates, apanhei uvas e abrunhos. Depois, decidi regar. Já lá estávamos há um dia e ainda não me tinha lembrado de que as hortas e pormares necessitam de ser regados.
Andava, toda lampeira, mangueira abaixo, mangueira acima, liga daqui, desliga dali, rega as amoras, as framboesas, rega as pereiras e os abrunheiros, as nogueiras e as outras coisas acabadas em -eira, quando vejo o primo/vizinho a sair de casa a correr, com a boca cheia do jantar. Vinha dizer-me que já tinha regado. Toma lá, que é para não ter armares em camponesa!
Findos estes dias, voltámos, mais uma vez ao norte. As miúdas dormiram sempre em casa da avó e nós andámos na pura galderice. Que delícia.
Mesmo quase no final de agosto, o Marco tinha uma reunião na escola. Fizemos uma malinha com duas mudas de roupa e viemos sozinhos.
No dia da reunião, assim que chega à escola, a primeira coisa que vê é o carro do big boss, que ainda deveria estar de vacances. Vem aí merda, pensou ele, com toda a razão.
As férias foram há séculos!
É verdade que acabaram há dez dias, mas os primeiros dias deste mês foram tão ricos em acontecimentos inesperados e assustadores que parece que acabaram há meses.
Por partes, Gabs, focus, focus, como dizia o marco no outlet da póvoa, quando comecei a ver a montra da sapataria eureka.
Vamos às férias (ai, parece que foram no ano passado).
As primeiras duas semanas estivemos na nossa costa. Foi tão bom, que até me dói. Sei que foi bom porque viemos embora com um nó no peito, que volta quando me lembro daquele pôr do sol à beira mar, daquela luz difusa do entardecer, do barulho das ondas, do cheiro a esteva, e das camarinhas e do peixe acabado de pescar, a grelhar, do pão molhado no tempero da salada de tomate.
Duas semanas carregadas de sol (uma manhã de chuva), de areia da praia, poucos (tão pouquinhos mergulhos, que a água estava gelada), caminhadas pela estrada acima, pela estrada abaixo, gins na varanda, muito tempo a ler, percebes e pão com manteiga, vinho branco fresquinho e minis acompanhadas de alcagoitas (viva, tio Fernando).
Duas semanas em que decidi não me chatear com nada ou quase nada. As miúdas estiveram livres para fazer o que queriam, comer o que queriam e até não comer, se fosse caso disso. Passaram quase todas as horas mortas ao telemóvel ou a ver televisão. Eu deixei, pois... Zen, toda eu, quase toda eu, era zen.
Comprimidos para continuar zen? há? quem me vende uns gramitas? uma ervazita? Até vinha a jeito, porque a próxima personagem que me calhou na nova peça é uma freira que fuma umas.... até me ajudava a construir a personagem...
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