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uma piadita

por blogdocaixote, em 30.04.21

Tenho uma piada (piadita) em relação a esta fase da pandemia.... ao descofinamento...

cá vai: espero que não seja ejaculação precoce....

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publicado às 09:48

Como?

por blogdocaixote, em 29.04.21

Fala-se no desconfinamento, mas com um colega internado em estado grave, com turmas em casa, com a pré-primária fechada... como pensar, como falar em desconfinar?

 

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publicado às 13:20

para memória futura

por blogdocaixote, em 16.04.21

Conta, Gabs, como têm sido os vossos dias, nestes tempos covidianos.

Não há muito que contar. Vamos trabalhar, voltamos para casa, vamos ao supermercado, onde gastamos o ordenado, nisso e em gasóleo, afinal, andamos sempre de um lado para o outro, numa de ir levar e buscar filhas, para além das viagens para o intestino delgado e seus (interstícios) de judas.

Esperamos que o descofinamento prossiga, sempre à espera que retroceda, à medida que os casos de covid voltam a aumentar e mantemo-nos por casa, execto nos fins de semana, ao domingo à tarde, quando vamos meter umas bolas nos cestos de basquete do novo espaço da vila.

As miúdas crescem, não gostam de comer nada do que vai à mesa à hora de almoço e jantar, mas entretanto comem tudo o que houver à vista (bolachas, pão, queijo, fiambre, cenouras, maçãs, ovos de chocolate que andam perdidos mas elas encontram, frutos secos). Crescem e a roupa deixa de servir porque não cabe ou porque não gostam (não gostam de nada, agora, pôrra!)

Entretanto, à conta desta constante expetativa do abre, não abre, podemos sair, não podemos sair, ainda não marquei cabeleireiro para nenhuma delas. E o cabelo delas bem precisa. Não compro roupa, nem online porque não acerto nos tamanhos, nem presencialmente que ainda se mantém tudo fechado.

Não é tudo uma merda, é verdade, mas lá que estamos cansados, estamos. Essencialmente porque não vemos um fim à vista e quando não vemos o fim à vista a modos que vamos perdendo esperança. 

 

 

 

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publicado às 10:04

a ir pa idosa

por blogdocaixote, em 13.04.21

É oficial! cheguei àquela fase da vida em que dou por mim a pensar "no meu tempo..." a propósito de uma série de coisas, principalmente a propósito do que vejo os putos dizerem e fazerem.

No meu tempo eu blá, blá, blá..

Felizmente, fico-me pelo pensamento e ainda não verbalizo com tanta frequência como penso.

Quando chegar ao ponto de verbalizar metam-me logo, logo num lar de idosos! que é para aprender! 

Entretanto, vou tentando reverter esta tendência e dei por mim a ouvir isto 

 

Pois qual foi o meu primeiro pensamento? Foi isto: a amália não, que reza a lenda que era toda prá frentex, mas os outros fadistas todos devem estar a dar voltas no caixão. Ora se isto não é o equivalente a "no meu tempo...." 

Portanto, não há cá volta a dar. Estou mesmo a ficar velha! 

 

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publicado às 17:53

decidir

por blogdocaixote, em 08.04.21

Tomar decisões é coisa para lhe pesar, muito, toneladas. Peso esse que não sabe como aliviar. As vítimas são, regra geral, a mãe, a irmã e uma grande almofada que faz de cabeceira na cama da mãe.

Pega na dita almofada e vai de a sovar, de a atirar ao chão, de se atirar para cima dela, qual lutador de wrestling.

Toda suada, mas ainda lixada da vida, porque não sabe se escolhe A ou se escolhe B, esfrega o corpo no chão, dá abraços que magoam e a deixam sem respirar à mãe e a seguir vai implicar com a irmã.  

É difícil escolher, estando sempre a pensar nas perdas que a decisão acarreta em vez de pensar nas vantagens e nos ganhos, mas a miúda recusa-se a ver as coisas deste modo. 

 

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publicado às 10:55

deles, os filhos

por blogdocaixote, em 06.04.21

Chega aquela fase em que eles, os filhos, se evadem pelos buracos que encontram.

Gradual e lentamente numa questões, demasiado rápido noutras, deixamos de acompanhar o que sentem, com quem falam ou nalguns casos, não falam, deixamos de ter  as poucas certezas que tínhamos.

Ficamos naquele limbo de não saber se estamos a dar-lhes espaço ou se os estamos a abandonar aos seus pensamentos e dores, que eles agora nos escondem, com medo de não serem compreendidos.

Mal eles sabem que não precisamos de fazer muito esforço para voltar aos tempos em que tudo era negro e ausente de esperança num minuto e prenhe de felicidade no seguinte.

Mas eles sabem que podem confiar em nós, que vamos ouvi-los e compreendê-los, ainda que incapazes, por vezes, de lhes dar as palavras de que precisam. 

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publicado às 12:43


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