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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Sem querer ser polémica, mas já sendo, muito provavelmente: os nossos pais tinham a vida facilitada no que à parentalidade diz respeito. Não tinham de negociar tudo e mais alguma coisa e ainda competir com os écrans desta vida.
Quando acabavam as aulas, fazíamos os trabalhos de casa ou não, víamos televisão nos dois canais e depois tínhamos de matar a cabeça a pensar no que havíamos de fazer para queimar o tempo. Íamos a casa de amigos, ficávamos por casa, deambulávamos pelas divisões, inventávamos jogos e coisas para fazer ou limitávamo-nos a ficar aborrecidos.
Hoje, com as minhas, filhas tenho de negociar tudo e mais um par de botas, enquanto luto para as manter afastadas o máximo de tempo possível da porcaria dos telemóveis e computadores. Arranjar entretenimento que não os inclua é uma dor de cabeça.
E tirá-las de casa? Gostamos de as incluir nos passeios e voltinhas que damos, porque ah e tal temos de fazer coisas em família e assim, mas perante as recusas insistentes e os amuos acabamos nós por perder a vontade de sair ou de as incluir no que quer que seja.
É muito cansativo, todos os dias isto, esta constante negociação de termos, pôrra!
Foi assim que comecei o dia: olá e adeus! Vim para a escola errada!
mr. narra fait-divers dos primeiros dias de aulas deste ano letivo:
"quando fomos para a aula de história, entrámos na sala e sentámo-nos, a professora disse que estávamos todos com uma cara estranha, de.... ..... .... e eu pensei cara de quem vai para a câmara de gás, mas só pensei, não disse..."
é mesmo minha filha, caramba!
cá estamos
contrato renovado e aditado para este ano letivo que começa amanhã
férias terminadas
filhas em ciclos novos
pai em locais novos
férias terminadas é o que me apetece escrever em loop, para ver se me entra na cabeça que amanhã volto ao remeramerame, que se acabaram as manhãs de ronha, a relativa tranquilidade dos dias de não ser obrigatório fazer nada
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