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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
A biblioteca do "meu" agrupamento é muito boa, bem melhor do que a municipal. Desde que sou professora bibliotecária (ie tenho de dar horas à escola na biblioteca), já trouxe para casa os dois clássicos da Harper Lee e estou a meio de um Leila Slimani.
Todas as terças-feiras, dia em que lá vou "dar" as minhas horas, encontro livros que fazem parte da minha "lista de livros a ler", de autores estrangeiros e nacionais, quer dos mais antigos, quer dos mais recentes, mas recentes mesmo, acabados de sair, edições fresquinhas e a cheirar a novo.
A biblioteca é frequentada à hora de almoço pelos mais novos, que querem é agarrar-se aos computadores para jogar (mas estão condicionados, claro) e pelos mais velhos que vão fazer trabalhos de casa ou trabalhos de grupo. Nas horas que lá estou, poucos são os miúdos que levam livros para casa.
Já eu, fico a babar-me para cima das estantes.
Um gemido contínuo, umas vezes mais alto, outras mais baixo, mas incessante, sai daquela cabeça metida nos braços, pousados na secretária: hmmhmhmhm...mhmhhhhmmm......
Os outros queixam-se de que estão fartos de a ouvir, pudera, estão com ela desde as nove da manhã e já são quase duas da tarde.
Eu vou-lhe pedindo que ouça as histórias e as canções, nem me esforço para que pegue no lápis ou na caneta. Quando também eu já estou prestes a rebentar, pergunto-lhe o que é que posso fazer, como é que a posso ajudar. Grita que quer a mamããããããããããã!!!!!!
Eu estou duas horas por semana com ela. Imagine-se o que passa a professora titular....
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