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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Sonhei que dava aulas a cursos profissionais (outra vez), mas agora era professora de matemática. Fui dar uma aula sem ter levado o livro do professor, que tinha as soluções. Agarrei-me a um de um aluno, desesperada, para ver se me vinha alguma ideia do que andava ali a fazer. Abria e fechava o livro, transpirava, olhava para eles, que olhavam para mim e só pensava "mas porque é que dou aulas de matemática se sou um zero à esquerda, que é que estou aqui a fazer? daqui a pouco pegam-se à porrada ou fazem merda da grande e eu aqui a olhar para isto como um boi para um palácio!". Entretanto, dois deles pegaram-se efetivamente à porrada! Para os separar, dei um beliscão a um deles, que por sua vez me apertou o pescoço.
Fui salva pela estupidez do próprio sonho, que me pôs na rua, a conduzir o meu meio de transporte: um balão de hélio (amarelo ou azul, já não me lembro). Morava numa pensão e, assim que cheguei, a senhora dona do estabelecimento veio ralhar comigo, porque eu estava mal agasalhada, isto enquanto eu tentava estacionar o meu balão, que por ser de hélio, estava sempre a tentar fugir.
Que vida tão triste, pensava eu, enquanto procurava um lugar para atar o meu balão, que vida tão triste.
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