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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Aqui dentro de mim, vive-se outra vez em modo permanente de corrida, sem tempo para nada nem para pensar. Quando o faço, parar para pensar, sinto que "isto" não devia ser assim, viver não devia ser isto, esta corrida constante contra o tempo. Talvez, em parte, o culpado seja o tempo que há vários meses tiro para mim, para os treinos diários.
Páro pouco tempo a pensar porque há sempre roupa para estender ou apanhar, camas para fazer, refeições para preparar, naquele momento, ou lá se vai a hora que tiro para mim.
Da terapia de substituição hormonal tenho muito pouco para contar. Há três meses que tomo todos os dias um comprimidinho e não vejo diferença nenhuma na qualidade do meu sono, na gestão do stress, e nas outras coisas que me levaram à consulta de perimenopausa.
Sou uma pessoa resiliente e disciplinada, com orgulho, sempre o fui, mas depois parece que esta resiliência e esta disciplina não me servem para nada, dado que ando permanentemente insatisfeita.
o meu casamento já pode votar, ser preso, beber...
o meu casamento atingiu a maioridade
foi ontem e foi há tanto tempo
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