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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
A Gr. está a voltar à sua velha forma: passou a manhã a pedir comida (bacha, iete, ogute, shopinha), lanchou bem na escola e em casa, a partir das 7 da tarde, não parou de pedir comida, comeu sopa, agoz, e peixinho (era carne, mas para ela só há peixe no vocabulário).
Era suposto irmos a casa da R. e do R. conversar um bocadinho, mas assim que saiu da cadeira começou a pedir caminha e lá foi.
A Mr. ontem chegou a casa febril, queixando-se de dores de barriga. Como acordou bem disposta e com vontade de ir à natação, chegámos à conclusão de que foi um ataque de ciúmes que teve efeitos psicossomáticos.
Tem adormecido num instante, na nossa cama: deito-me com ela e fico um bocadinho a ler, ela não pára (de acordo com o acordo esta perde o acento, estupidez pegada!) quieta, apago a luz e em dez minutos adormece, levamo-la para a cama e fica até de manhã.
Qaundo venho no carro, a caminho da escola para levar as duas para casa, a minha cabeça fervilha. Imagino coisas para fazer com elas, coisas fixes e divertidas para passarmos tempo de qualidade juntas.
Assim que entramos no carro, a Mr. começa a pedir coisas como chocolate, para ver dvs que já viu umas cem vezes, para ir brincar com a vizinha que tem sempre tpcs para fazer e não pode brincar, para encher a banheira de água.... enfim, coisas que geralmente não pode fazer. E como geralmente leva nega trás de nega, começa a choradeira. A Gr., que parece um papagaio, repete tudo e lá se vão as minhas boas intenções pelo cano abaixo! Grito, chateio-me, castigo, passo-me e isto continua pela noite dentro, porque as refeições são um filme de ameaças, joguinhos, faz de conta, para a rapariga comer alguma coisa de jeito.
E dou comigo a desejar que vão a cama o mais depressa possível, para eu ter um pouco de sossego, e, ao mesmo tempo, lamentando este desejo e o não ter aproveitado os momentos em que estamos juntas!
No dia seguinte, a história repete-se.
Assim se vive esta vida.
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