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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Ontem foi um dia bom. Para ser muito lamechas vou escrever que foi um dia cheio de amor.
A miúda casou-se e quis-me lá, com ela, e de caminho quis também o Marco.
Quando o convite foi feito, a minha resposta foi logo um sim, claro que vou. Passados uns minutos dei por mim a duvidar, por montes de razões todas ligadas apenas a mim. Depois, assumi que se tinha sido convidada era porque realmente o convite fazia sentido na cabeça da noiva e deixei de lado os pensamentos parvos.
Ontem, o Marco acompanhou-me a um casamento onde não conhecia ninguém e onde iria sentir-se extremamente desconfortável, fazendo-me sentir que se eu queria lá estar, ele estaria comigo.
Ontem, fiz parte do casamento da miúda e o desconforto inicial (pá, sou uma wedding crasher, pensava eu com um cocktail na mão, antes da noiva chegar) deu lugar ao desfrutar do que estava a acontecer: a miúda estava a afirmar o seu amor pelo rapaz, e o rapaz a afirmar o amor por ela, com gestos, com olhares e palavras repletos de uma cumplicidade, de uma candura, de tanta coisa boa... que dou por mim com a máscara cheia de ranhoca e os olhos todos molhados (pimbas, estraguei tudo, agora).
Sou uma wedding crasher, disse-lhe quando nos abraçámos após a cerimónia. Mas não era. Nesta altura também o Marco estava rendido aos noivos.
O desconforto já tinha ido às urtigas. Na mesma mesa de outra miúda e do seu rapaz, passámos o resto do dia, em amena cavaqueira, desfrutando de um almoço delicioso, num sítio, que, caramba, era de sonho! Quando for grande quero lá casar!
Como disse à miúda antes de sair, só tenho agradecer o facto de nos ter querido lá, porque fomos testemunhas de um momento especial.
Tenho a certeza de que estes dois são marriage material e que irão sempre encontrar formas de se manterem juntos, lançando discos que vão ficar no top do Spotify, até serem velhinhos, cheios de tatuagens e sem poderem com o peso dos instrumentos!
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