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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
As ites estão de malas aviadas. Hoje deixo de tomar o antibiótico, devia ser amanhã, mas ando enjoada como se estivesse grávida e estou farta. A Mr. acaba hoje o dela.
A Gr., apesar do ranho constante, está bem.
Hoje fui com a Mr. ao centro comercial da esquina, tomar café e a rapariga fartou-se de me pedir coisas. Não é normal. Gosto de pensar que a estou a educar para dar valor ao que tem, por isso e porque não há dinheiro para muitas coisas, não lhe dou nem metade do que pede.
Hoje, pediu um gelado no café. Claro que não lho dei. Eram 11 da manhã. Depois, pediu um bolo. Como sei do que a casa gasta, acedi mas pedi ao senhor para o partir e pôr na caixa. Eu já sabia que ela ia dar-lhe duas dentadas e ficar satisfeita. Não me incomoda o facto. Sei que a rapariga com pouco se satisfaz e trouxe o resto para casa.
Depois, pediu para meter uma moeda numa máquina que dá brindes, umas sandálias da hello kitty e outra coisa que não me lembro. De facto, nunca me tinha pedido tanta coisa e espero que não seja uma "moda" prestes a começar. Coitada, já ouve tantos nãos e não me apetece "oferecer-lhe" mais ainda.
Quando eu era miúda, pedia algumas coisas, de vez em quando: um rebuçadito, no verão um epá e pouco mais.
Sabia que para outras coisas viria um não e não foi coisa que me tenha traumatizado.
Faz-me confusão o tipo de pais que dão tudo, com a justificação de que são coisas pequeninas e baratas. Sim, um rebuçado ou uma pastilha elástica, uma bola das que saem nas máquinas, são coisitas, mas se são oferecidas sempre que o puto ou a miúda pedem, que mensagem se passa?
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