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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Há um número muito grande de pessoas que não ficaram colocadas no concurso anual de professores. De acordo com o Min. da Educação, nem todos são professores, são apenas candidatos.
O homem tem razão, se eu termino o curso de medicina, mas depois nunca exerci a atividade eu não posso dizer que sou médico.
O problema é que, no meio deste número de pessoas candidatas a professores que nunca ou quase nunca foram colocados, há uma parte muito grande que nunca deixou de dar aulas, que tem prática letiva efetiva. É insultuoso para mim, e acredito que para todos os que estão na minha situação, virem dizer na comunicação social que eu não sou professora! Eu sou professora! Eu dou aulas há DEZ anos! Só que, por via do sistema, só duas vezes é que fiquei colocada.
De acordo com a lógica do ministério, eu não sou professora, os que estão afetos a escolas profissionais não públicas e que trabalham a recibos verdes há anos, não são professores, os que são profissionais das AECs não são professores, os que dão formação não são professores, os que dão horas e horas de explicações porque não conseguem mais nada não são professores.
E eu digo: são, pôrra! sao!
Só que não estão colocados! Andam de um lado para o outro, trabalham onde podem e no que aparece, recebem mal e tardiamente, são maltratados, mas estão lá, com os meninos. Não me venham dizer que eu não sou professora!
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