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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Fazer teatro amador é ter de chegar ao sítio onde vamos representar a nossa peça e descarregar o cenário e depois montá-lo no palco, que, às vezes, é pequeno e outras vezes tem pianos de cauda em cima. É ter de afinar luzes e projetores e filtros e som.
É ir procurar os "camarins" e perceber que às vezes não há camarins, mas sim espaços estreitos atrás do palco onde todos nos teremos de encaixar para nos vestirmos/ despirmos, maquilharmos e aguardar a entrada em cena.
É morrer de calor ou de frio antes, depois e durante o espetáculo.
É ter de levar farnel e fazer uma patuscada antes do espetáculo começar, ali mesmo, na plateia.
É levar o espetáculo à cena e, a seguir, com a adrenalina toda a correr no sangue, ir beber uma mini para acalmar e, logo a seguir, quando o cansaço chegou, quando sentimos dores no corpo todo, ir desmontar o cenário e carregar a carrinha.
Fazer teatro amador é ir para casa, a 200 kms de distância, e voltar outra vez, as vezes que forem precisas, para repetir tudo outra vez.
É muito bom!
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