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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
As férias foram há séculos!
É verdade que acabaram há dez dias, mas os primeiros dias deste mês foram tão ricos em acontecimentos inesperados e assustadores que parece que acabaram há meses.
Por partes, Gabs, focus, focus, como dizia o marco no outlet da póvoa, quando comecei a ver a montra da sapataria eureka.
Vamos às férias (ai, parece que foram no ano passado).
As primeiras duas semanas estivemos na nossa costa. Foi tão bom, que até me dói. Sei que foi bom porque viemos embora com um nó no peito, que volta quando me lembro daquele pôr do sol à beira mar, daquela luz difusa do entardecer, do barulho das ondas, do cheiro a esteva, e das camarinhas e do peixe acabado de pescar, a grelhar, do pão molhado no tempero da salada de tomate.
Duas semanas carregadas de sol (uma manhã de chuva), de areia da praia, poucos (tão pouquinhos mergulhos, que a água estava gelada), caminhadas pela estrada acima, pela estrada abaixo, gins na varanda, muito tempo a ler, percebes e pão com manteiga, vinho branco fresquinho e minis acompanhadas de alcagoitas (viva, tio Fernando).
Duas semanas em que decidi não me chatear com nada ou quase nada. As miúdas estiveram livres para fazer o que queriam, comer o que queriam e até não comer, se fosse caso disso. Passaram quase todas as horas mortas ao telemóvel ou a ver televisão. Eu deixei, pois... Zen, toda eu, quase toda eu, era zen.
Comprimidos para continuar zen? há? quem me vende uns gramitas? uma ervazita? Até vinha a jeito, porque a próxima personagem que me calhou na nova peça é uma freira que fuma umas.... até me ajudava a construir a personagem...
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