Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Comprámos-lhe (à mr.) o Diário de Anne Frank na sua adaptação em novela gráfica que saiu agora recentemente na versão portuguesa com a chancela da Porto editora.
Esteve a tarde quase toda agarrada ao livro. Ouvi-a dizer coisas como "ela viveu grandes aventuras naquele anexo" que atestam o quanto a minha filha é pequenina, inocente e imatura, deixem-na ser mais um bocadinho.
Agora à noite, enquanto eu arrumava a cozinha, comunicou-me que ia apresentar aquele livro nas aulas de português, "amanhã, vou apresentá-lo amanhã" e começou a fazer de conta que eu era a turma enquanto desenrolava um discurso totalmente improvisado e um bocado caótico sobre o que leu e viu e ouviu (antes de jantar falámos sobre campos de concentração, sobre nazismo, as SS, sobre o facto de o diário ser um testemunho real). Na cabeça da minha filha ela estava capaz de apresentar aquele livro de uma penada só, sem preparação, sem nada, só chegando lá, à sala de aula, amanhã e debitando o que lhe viesse à cabeça, o que atesta o quanto a minha filha é pequenina e inocente e imatura, cresce lá um bocadinho mais, minha filha!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.