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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
O despertador do M. toca, à hora do costume. Filho da mãe, esqueceu-se de alterar as definições.
Fico ali deitada, digo ao corpo e ao cérebro que posso continuar a dormir, posso.
O cérebro vai buscar as avaliações, que terei de imprimir ou mandar imprimir, fica ali a ruminar naquilo, o meu corpo diz-me que não quer dormir mais, mas eu quero e deixo-me ficar. Acho que fico mais um bocadinho num limbo e quando me sinto desperta outra vez tenho de me levantar porque agora é a bexiga que me chateia. Volto a deitar-me, mas as avaliações voltam ao ataque.
Levanto-me difinitivamente, cerca das 9h e vou para a cozinha. Tomo um pequeno-almoço rápido, pão velho torrado e uma chávena de água suja de café. Não há leite sem lactose, já sei de que daqui a meia-hora vou estar cheia de fome!
Vou para a sala e sento-me ao computador. O trabalho é constantemente interrompido por mails, de colegas, de titulares, do coordenador... é tudo novo, andamos todos a apalpar terreno, tanta documentação e dúvidas sobre preenchimentos, finalidades... às 10 o M. aparece, tira-me um café e desaparece para as suas cenas, fora de casa.
Às 11 faço uma pausa. Levo o telemóvel para a casa de banho, ponho uma mix de indie/pop rock a tocar no youtube e tomo banho. Ao som de The killers danço pelo quarto em cuecas, admiro os meus abdominais (são fixes, muito fixes), abano o rabo (não é assim tão fixe). Visto-me e danço mais um bocado.
Decido continuar a pausa, mas entretanto recebo mais mails com instruções novas. Tenho de refazer algumas coisas. Cago na cena. Vou ao Lidl. Faltam-me algumas coisas em casa, leite sem lactose, por exemplo.
Isto de não as ter em casa é, realmente, uma bitter sweet symphony.
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