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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Sabes, M., hoje decidi usar luvas para limpar a nossa casa de banho. Sabes, as minhas mãos estão tão mal tratadas que hoje olhei para elas e pensei: é melhor pôr luvas...
E pus as luvas.
Depois, sabes, olhei para a casa de banho e decidi começar por limpar o pó, antes de aspirar. Tinha as luvas postas, a porcaria das luvas, que sendo tamanho M me ficam a boiar, mas sabes, não havia S quando as comprei, acabei por trazer o M, mesmo sabendo que eram capazes de me ficar um bocadinho grandes. E ficam, grandes, as putas das luvas.
Estava a limpar o pó e uma merda muito grande aconteceu.
Deixei cair o frasco de Sculpture. Em segundos na minha cabeça, conjugaram-se todos os palavrões mais feios do mundo e ainda tive tempo de ensaiar uma oração inteira, por favor não te partas, por favor perfume que ofereci ao M. no natal e que ainda está cheiinho, por favor frasco de 200ml não te partas!
Mas partiu-se, em caquinhos de vários tamanhos e o teu cheiro inundou a casa de banho.
O que é que eu havia de fazer? Chorar? Não, caramba, há tanta desgraça a acontecer no mundo e eu não choro por dá cá aquela palha (por acaso choro, mas nesta situação não chorei).
Que havia eu de fazer? Olha, disse mentalmente muitos palavrões, muitos mesmos, enquanto continuava a limpar.
E agora, sabes? a nossa casa de banho cheira tão bem que acho que me vou fechar lá dentro e não saio mais hoje.
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