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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Abro a porta da cozinha e a gata mia. Preparo as coisas para o pequeno-almoço, nem sei se posso chamar-lhe assim, pequeno-almoço, se elas não comem quase nada.
Elas chegam, ensonadas e rabujas. Metem à boca pedacinhos de torradas e bebem chá ou cevada. Parece que o leite as enjoa durante o ano letivo, para passar a saber bem apenas nas férias.
Depois, preparo os lanches para a escola. A gata ronda os nossos pés e os pés da mesa, em miados agudos de quem não come há semanas, mas tem o seu prato cheio. A culpa é de quem lhe dá pedacinhos amarfanhados de fiambre.
Despacho-as da cozinha com o cheiro das torradas com manteiga entranhado nas mãos. O que vale é que é um cheiro bom.
Rabujas, as minhas filhas preparam-se para ir para a escola. Eu preparo-me no que falta preparar.
Saímos. A geografia inicial mantém-se a mesma há vários anos. Depois, sigo viagem nos caminhos novos que trilho todos os anos. Invariavelmente cheios de curvas. Este ano, mais curtos. Já não era sem tempo!
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