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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Troquei as minhas filhas pela tábua de passar a ferro e respetivo.
Parece ter havido um ligeiro retrocesso nesta casa, graças a umas camisas que o marco ganhou de presente no seu último aniversário. Se o homem não tinha problemas nenhuns em andar com as camisas por passar e se eu tinha problemas em passá-las por que razão haviam de ser passadas? Entretanto, o homem tem-se vindo a queixar de que se sente um maltrapilho, enquanto agita as camisas ligeiramente amassadas.
Estando eu em casa, em modo desempregada a tempo inteiro, seria muito mau não fazer o jeitinho ao senhor e passar-lhe as camisas, coisa que estive a fazer em vez de estar com as minhas filhas antes de adormecerem.
Isto escrito assim soa muito mal. Preferi fazer uma coisa que destesto a estar com as miúdas?
Não é bem assim: eu preciso que as miúdas aprendam a dormir sozinhas. Já é tempo disso. A mais velha tem oito e a mais nova cinco e ainda sentem necessidade da presença da mãe ou do pai (especialmente da mãe) para dormirem.
Esta noite, usando a desculpa de que tinha de passar as camisas do pai, deixei-as.
A mr. achou estranho que eu tivesse que passar três de uma vez, porque não só uma? porque o pai precisa de mais do que uma. sim? sim, porque suja-se muito. suja? ui! suja! sim? sim, é uma camisa de manhã e outra depois de almoço. sim? sim, eu já venho.
Passados uns segundos, discutiam, um bocadinho depois, a gr. apareceu na sala. Ficou muito alarmada com o vapor que saía do ferro, fenómeno nunca presenciado (já disse que raramente passo roupa?).
Eventualmente, antes de acabar o serviço (arre, camisas do demo), adormeceram, a mr. na sua cama, a outra na minha (sem eu dar conta).
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