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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
A propósito deste texto da Maribel, volto a pensar numa questão que me vem à cabeça muitas vezes quando se trata da minha miúda mais velha: quando é que insistirmos com os miúdos para fazerem alguma coisa que eles não querem ou acham que não conseguem deixa de ser trabalhar a resiliência e passa a ser pura tortura?
No caso da Mr., estes cinco anos de escola ensinaram-me que se ela não está para lá virada, insistir para que o faça só dá discussão, asneiras e muitos cabelos brancos (a mim). Assim, se ela não está para lá virada, obrigá-la a estudar matemática, por exemplo, é puro desgaste emocional para ambas, idem para o trompete e tudo o resto.
Todos os dias são dias de batalha campal e esta mãe fica sem saber o que fazer, sabendo que na vida não podemos só fazer aquilo que nos apetece, quando nos apetece. É a difícil e constante busca pelo equilíbrio.
O pai tem a habilidade de levar a água dele com mais frequência ao moinho, mas eu desisto mais facilmente.
Se calhar, a culpa é da minha mãe, que não me ensinou a ser resiliente, porque já sabemos, a culpa é sempre das mães!
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