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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Ainda não eram onze da noite quando dei por mim esparramada no sofá, num momento de pré sono do qual não sou comprovadamente adepta, por isso resolvi pôr o corpo na cama.
Antes das nove da manhã já estava sem sono, a rebolar no colchão.
Tinha expressado junto de um certo marido a minha vontade de comer regueifa ao pequeno-almoço e o marido tinha acenado que sim, sim, eu comeria a minha regueifa, mas o certo marido dormia ali, ao meu lado, um sono do qual não tive coragem de o tirar.
Levantei-me e às escuras fui tateando em busca de roupa. Com receio fundado de ter vestido uma meia de cada cor e cuecas dele em vez de minhas, saí de fininho. Aparentemente, estava tudo bem.
Dirigi-me à padaria flora, já a aviar regueifas a cem à hora e vim para casa com as minhas. Saídas há pouco do forno, exalavam um cheirinho delicioso. Ainda comprei o jornal do paterfamilias e só depois vim para casa. Sentei-me à mesa e por respeito a quem vinha a seguir, usei a faca. A minha vontade era arrancar dois nacos e barrá-los com manteiga. Assim, papei duas fatias, acompanhadas por uma chávena de leite fumegante. Ah! regueifa! Quentinha, estaladiça, a pingar...vivam os pequenos prazeres da vida!
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