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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
A colega titular x ligou-me. Não compreendia as avaliações que fiz aos alunos da sua turma. Não querendo questionar, mas pondo em questão, achava aqueles insuficientes injustos. Que eu não conhecia aqueles alunos e portanto não podia dar assim estas negativas. De uma forma completamente incongruente, queria convercer-me de que a "opinião" dela era mais válida do que a minha.
Fiquei furibunda. Nós tomamos decisões com base no conhecimento que temos, nas circunstâncias que nos rodeiam. Mais tarde, muitas vezes, pensamos: "se eu soubesse, tinha feito diferente". Acontece que não sabíamos e tomámos a decisão que nos pareceu mais correta.
Mas não era essencialmente sobre isto que queria escrever.
A colega x dizia que os resultados não se iam alterar na medida em que o que os alunos precisam é de apoio familiar.
Acrescentou que as medidas universais que vai aplicar vão fazer com que os alunos com mais dificuldades e com necessidade de mais apoio às vezes acabem por tirar melhores notas do que os outros.
Fogo! e ainda nos queixamos de que andamos a brincar às escolas. Ainda não percebemos que este mascarar de resultados, este sucesso educativo completamente falso é que é responsável por tudo o que há de errado na nossa sociedade!
Se os verdadeiros resultados escolares fossem publicados era ver os ministérios todos a pensarem em medidas que dessem aos pais tempo de acompanharem os filhos, para termos pessoas de jeito.
Olha, vai daí que isso também não interessa nada.
Vai daí que fazer isso, não inventar sucesso onde ele não existe, podia ser o equivalente a todas as greves e manifestações.
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