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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Não sou uma mãe fofinha ou cool. Fofinha com as minhas crias vou sendo, cool com elas ou com as crianças dos outros não sou de certeza e creio que já deixei de me esforçar para.
Sou aquela mãe que se chateia com as migalhas e com o caos em vez de olhar em volta embevecidamente.
Felizmente, tenho o M.
O M. foi "o animador". Se houvesse máquina de karaoke, o tipo tinha feito karaoke. Mandou piadas, fez cócegas, pinturas faciais, cantou, manipulou o laser na sala às escuras, à laia de discoteca, foi com eles lá para fora, amparou tralhos, pôs betadines e soprou nos arranhões.
Eu arrumei copos, mandei bocas que se não queriam chá gelado não havia mais nada para beber (não havia realmente), aspirei migalhas e pedia "cuidado, vai dar acidente", sempre que havia mais do que três no trampolim, que nem dois devia ter.
A "discoteca" foi o delírio. O filme, com pipocas caseiras, nos primeiros minutos foi bem recebido, mas como não era a violeta começaram a sair do recinto, deixando uma Gr. sozinha.
Houve quem trouxesse prenda, apesar do pedido para não o fazerem, foi simpático, mas senti-me mal.
Os miúdos foram-se embora e o chá ficou. Todo, todo, tirando os dois ou três copos que as minhas beberam.
Ai, tanto chá!
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