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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
No dia 25 de manhã, vi um daqueles ramos da minha árvore genealógica no facebook de alguém. Eram muitos. A minha tia aninhas teve sete filhos que, por sua vez, se reproduziram de forma generosa. O meu primo mais velho daquele ramo só não é avô porque a sua filha mais velha é uma mulher independente a quem não conheço namorada ou namorado.
Adiante, na foto vi moços grandes de barbas grandes que não conheci. De regresso de outro ramo genealógico passei na tia aninhas. Deixei as miúdas no carro e fui tocar à campainha. A porta abriu-se diretamente para a forografia que eu tinha visto de manhã. Estavam todos no mesmo lugar e acho que não faltava ninguém. As várias mesas alinhadas em retângulo davam a volta à sala. E lá estavam eles a jogar cartas, a comer frutos secos, alguns agarrados ao telemóvel, outros no sofá em amena cavaqueira.
Dos moços grandes de barba, reconheci todos exceto um que não via desde criança de fralda.
As minhas primas rodeadas dos filhos, que estão a caminho de terem filhos e a minha tia, na ponta da mesa, perto da porta que dá acesso à cozinha, olhou para mim e vi-lhe nos olhos um baita orgulho de matriarca, daquelas dignas de um romance de Gabriel Garcia Marquez.
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