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laços

por blogdocaixote, em 29.05.15

Quando a Mr. nasceu, foi levada para a incubadora. Vi-a pela primeira vez no dia seguinte, peguei nela pela primeira vez nesse dia seguinte, ao final da tarde, se a memória não me engana. Dei-lhe de mamar passados dois dias. Foram dias surreais.

 

Quando a Gr. nasceu, fiquei uma horita no recobro, à espera que as pernas voltassem a ser minhas. Quando saí do recobro, puseram-na em cima de mim, já lhe tinham dado suplemento (os cabrões) e fui com ela para cima. Estivemos sempre juntas e lembro-me de quase tudo.

 

À medida que foi crescendo, a Mr. não dava sinais de saber que eu era a "special one". Ficava com toda a gente, sem choros, sem fitas, quando eu regressava vinha para o meu colo como se o meu colo fosse mais um e houve uma fase, após o meu regresso ao trabalho, em que a "special one" era a avó. Foram dias tramados. Aquela caramela, para quem eu devia ser tudo, tratava-me como mais uma.

 

A Gr. dependia de mim para tudo e agarrava-se ao meu pescoço para que não a levassem do meu colo, na escola ficava o dia inteiro a chorar, primeiro, a choramingar depois, pela mãe.

 

Sem avaliar o que foi melhor ou pior a médio, longo prazo, para mim ou para elas, ninguém me tira a ideia de que foram aquelas primeiras horas após o parto que fizeram toda a diferença.

 

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publicado às 13:57


3 comentários

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trocatintas a 29.05.2015

Custa-me muito acreditar nisso embora sempre me tivessem dito que o momento da amamentação é importante para criar vínculos. Acredito, sim, que a Mr tem uma forma de se expressar diferente mas tu serás sempre tudo para ela, tal como para a Gr.
Eu amamentei o Dinis uma hora depois, quando eu ainda não conseguia saber onde era o meu peito e onde começava a boca dela (sim, foi assim tão mau) e estive sempre com ele, e ele tem fases de adoração-ódio. Aos 3 anos meteu uma mochila nas costas e queria que eu lhe abrisse a porta da rua porque ia "à procura de outra mãe"
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blogdocaixote a 02.06.2015

Dessas cenas ainda não tive, para já.

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