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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Faz hoje anos que estamos juntos, mas não vou fazer nenhuma declaração de amor aqui por escrito.
Não vou falar do quanto te amo porque todos os dias te mostro: quando me levanto e vou eu tratar do que tem de ser tratado, para tu dormires mais um bocado,
quando faço compras para as nossas refeições,
quando cozinho devagar e a pensar naquilo de que vocês mais gostam (há anos que não faço um arroz malandrinho),
quando me junto a ti na cama, depois de ir levar as miúdas à escola,
quando vou contigo a armazéns de segunda mão,
quando te levo snacks ao escritório,
quando te vou dar um beijinho,
quando te passo a mão no cabelo rapadinho,
quando te penteio as sobrancelhas,
quando te dou a mão na rua,
quando não me importo de tomar café cheio por causa daquele problema que nós sabemos de tu pedires sempre café curto (embora proteste),
quando te peço para comeres devagarinho,
quando obrigo a sair da cama mais cedo para aproveitares o dia,
quando te acordo das sestas (aí é porque também me amo e não quero aturar as tuas neuras de bebé dorminhoco que não dormiu o suficiente),
quando me deixo ficar em vez de ir para a cama,
quando....
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