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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Como é sabido, estamos os dois, marido e mulher sozinhos, pela primeira vez vários dias seguidos. Embora fosse algo que já queríamos ter feito há mais tempo, as condições nunca se proporcionaram.
Já não sabíamos o que era ter o tempo todo por nossa conta e paira no ar um clima de satisfação contida e ao mesmo tempo o tal estranhamento de que falei.
Ontem, saímos para jantar à tinouca. Comemos, bebemos e conversámos bastante. A ideia de que estávamos por nossa conta, sem hora para voltar para casa, era (e é) maravilhosa. Estamos relaxados (de ressaca também).
Mas onde eu queria chegar é que a sensação de liberdade que temos é tão grande que ontem, alcoolicamente alterados, em pleno ataque de riso, diz o Marco: vamos pôr as miúdas à venda no olx, não vamos? como se fosse assim uma inevitabilidade que mais tarde ou mais cedo vai acontecer.
Salvaguardo aqui, para memória futura e para o caso de isto ser lido daqui a alguns anos por elas, que estamos cheios de saudade.
Acontece que acredito que como pais seremos mais felizes se, de vez em quando, nos for permitido este tipo de escapadela. Afinal, ser pai e ser mãe não significa viver única e exclusivamente em função dos filhos, ainda que haja muito casal por aí capaz de jurar a pés juntos que sim e que nós é que estamos errados.
Para esses, o meu middle finger.
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