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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Parece que é hoje, se quisermos casar sem nenhum desgosto, de acordo com o Quim, como bem lembrou a simples e nice.
O dia ideal para casar....
Não há.
Há datas. Se quisermos casar no verão, pela igreja, as datas não dependem de nós, mas da agenda do padre da vila ou do sítio onde queremos casar.
Se não nos importarmos de casar noutra estação do ano, há mais datas disponíveis.
Eu não queria um casamento igual aos outros. Nos nossos planos, feitos meio a brincar, meio a sério, falávamos em picnics, em restaurantes self-service (casamos, depois vamos ali ao sel-service da esquina, o pessoal serve-se, come e vai embora), elaborávamos ementas malucas constituídas por arroz de feijão e jaquinzinhos, lasanhas e bolonhesas e ríamo-nos muito.
Quando efetivamente, naturalmente, sem cenas românticas à mistura à laia de filme, começámos efetivamente a falar a sério em casar decidimos logo que seria na primavera. Escolhemos um dia que estava livre, com cerca 7 meses de antecedência.
Depois, por sugestão de toda a gente, alarmada com o pouco tempo que faltava, começámos a fazer o périplo das "quintas".
O que descobrimos foi que se optássemos por uma "quinta" o dia do nosso casamento seria aquilo que a quinta queria, nós é que teríamos de submeter os nossos desejos à disponibilidade da "quinta" do ínicio até ao fim. Como se optássemos por um pacote de uma agência de viagens. E nós não queríamos isso.
A cerimónia seria ao fim da tarde, seguida de um jantar simples e sem salamaleques, sem fogos de artíficio ou rufos de tambor entre pratos.
Não havia nenhuma quinta que nos fizesse isso, ainda que a agenda estivesse livre. Há pacotes ou kits dos quais os gajos não fogem e se não querem vão-se embora. Foi o que fizemos.
Procurámos um estabelecimento habituado a servir neste tipo de evento, que tivesse um espaço minimamente bonito e combinámos, mais ou menos de acordo com os nosso desejos. Entradas normais, jantar constituído por dois pratos servidos ao mesmo tempo, sobremesas e um bolo de chocolate negro coberto de morangos.
Comprámos um papel maricas para os convites, fizemo-los e, ao longo dos dias distribuímo-los.
A irmã do Marco, dada às decorações, por moto-próprio, fez aquelas coisas pequenas, que para mim são mariquices, mas são giras para a maior parte das pessoas e que afinal até fizeram diferença na decoração do espaço.
Eu não queria usar um vestido de noiva tradicional, nem sequer queria usar vestido de noiva. Por sugestão da C., fui a Braga, a uma loja para lá de espetacular, onde escolhi um vestido que afinal era da noiva e deixou a minha sogra à beira de um colapso (eu vi na cara dela o medo transformar-se em alívio).
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