Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
A parte pior é o sono.
Dormimos mal e pouco, neste momento, o M. está aninhado no sofá a dormir o que não dormiu de noite, porque adormeceu depois da uma e acordou às sete.
A Mr só tem sono por volta da meia-noite e mesmo assim demora muito tempo a adormecer.
A Gr. anda cheia de tiques nervosos e está viciada nos écrans.
Eu durmo muito mal, acordo cedo e venho sozinha tomar o pequeno-almoço. Leio os títulos dos jornais no telemóvel e choro um bocadinho, ali sozinha na cozinha, com uma chávena de cevada a fumegar. Não sei exatamente porque choro, mas parece agora ser um ritual que se me auto instituiu. Choro um bocadinho e depois passa. Vou à minha vida. Se estiver sol, mantenho o outro ritual de ir pela rua fora até à frente da varanda da rita e ali tomamos café.
As horas são marcadas pelas refeições e deprimo só de pensar mas o que é que vou fazer para o almoço/jantar.
À tarde, após o almoço, sento-me na varanda da frente (olha que conas, tem varanda da frente, isso quer dizer que também tem de trás e está aqui a lamentar-se. não estou nada, pá, estou só a deixar um registo do que têm sido estes dias, que diz que é positivo, pá!), com café tirado pelo marido (olhe, se faz favor, é um café em chávena escaldada) e olho para os vizinhos da frente, da quinta que tem bichos alheios à quarentena, campos de ténis e de futebol e piscina coberta e penso que ali a quarentena deve ser bem mais fixe, e logo a seguir mando-me calar esses pensamentos, porque aqui o pior mesmo é o sono.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.