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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
No dia 1 de dezembro de 2107 o meu ombro esquerdo "quebra". Passo o fim de semana a analgésicos. Corro todos os que tenho em casa, de 4 em 4 horas. No domingo à noite não aguento mais e vou às urgências.
Sem me tocar, o "ortopedista" de serviço diagnostica-me uma tendinite e manda-me tomar mais análgésicos e fazer "calores".
Na segunda vou ao médico de família, deveria voltar a trabalhar após a retirada da vesícula. O meu braço esquerdo não levanta e tenho dores, muitas dores, mesmo com o que o "ortopedista" receitou.
Minto ao meu médico de família, que é uma besta e digo-lhe que não estou boa para ir trabalhar (não estou mesmo, mas à conta do ombro, não de vesícula que já não tenho). Venho para casa com mais dias de baixa. Nessa tarde, cheia de dores, faço contas à vida. Estou um bocado desesperada e lembro-me de tentar uma sessão de fisioterapia ou osteopatia, sem saber mesmo se tal é possível sem ter requisição médica.
Acabo por conseguir marcar. Chamo um táxi. Chego e explico o que se passa. A fisioterapeuta aconselha-me ir ao um médico, para pedir que me façam exames médicos. Saio da sessão com menos dores e o meu braço já sobe um bocadinho.
Vou a um outro ortopedista. Descubro que tenho calcificações no ombro, que serão elas as responsáveis pela tendinopatia. Aconselha-me uma infiltração. Recuso. Já ouvi falar horrores, não quero. Manda-me fazer mais fisioterapia. Pode ser que a coisa corra bem.
Faço fisioterapia, dezanove sessões, gasto uma pipa de massa e, por ainda ainda não estar a 100%, vou AO especialista em ombro, ao suprasumo dos especialistas.
Ele faz-me uma infiltração e, dezanove sessões de fisioterapia depois, uma grande pipa de massa depois, o meu ombro volta à estaca zero. Tenho dores e não levanto o braço.
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