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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Duas amigas aproveitavam as promoções do hipermercado. No tapete amontoavam-se kilos de arroz. Não sei quantos eram, mas dariam para vários meses, para estocar um abrigo nuclear bem estocado.
Apesar de tudo, não chegava às quantidades que davam desconto nos combustíveis. Então, uma das senhoras foi abastecer-se de mais arroz, deixando a amiga na caixa à espera.
Já havia gente atrás, na fila da caixa.
Um senhor começou a refilar na minha direção, eu que estava ali ao lado das senhoras, à espera da minha vez, que não podia ser, que não estava certo. Respondi ao senhor que sim, não estava certo, mas não era comigo que tinha de refilar.
A amiga voltou com mais arroz e azeite, amiga, olha, descobri este azeite em promoção também, trouxe para mim, queres amiga, que vou lá buscar, queres quantas amigas e desaparece. O sr. atrás de mim volta a resmungar. A amiga que ficou, dando conta de que havia algum descontentamento à sua volta perguntou para o ar "há algum problema? o que se passa, qual é o problema?"
Respondi-lhe: "quer mesmo que lhe explique?"
A senhora, dona da sua razão, pediu à menina da caixa que continuasse a passar as novas mercadorias que entretanto tinham chegado ao tapete "passe, passe, que estou na minha vez e se me apetecer levo o continente inteiro."
Valia a pena tentar explicar-lhe que não?
Eu achei que não.
Entretanto, a amiga levou o senhor que refilava às prateleiras do azeite, olhe que há lá mais barato do que esse que o sr. leva, venha cá que eu mostro-lhe. E ele foi.
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